Rio de Janeiro, 06 de Outubro de 2024

Ex-dirigente da Americanas, Rial defende investigações na CVM

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Terça, 17 de Janeiro de 2023 às 15:39, por: CdB

“Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia”, pontuou o executivo, citando seu apoio a em um inquérito aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Por Redação - de São Paulo
Ex-dirigente da Americanas, o executivo Sérgio Rial deixou o cargo ao denunciar inconsistências financeiras de cerca de R$ 20 bilhões, o que deu origem às suspeitas de uma fraude contábil na empresa. Rial, que renunciou à Presidência-Executiva da Americanas apenas 10 dias depois de assumir o cargo, pronunciou-se pelas redes sociais nesta terça-feira e negou as insinuações de que conheceria previamente a situação financeira de uma das maiores varejistas do país.
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Ex-CEO da Americanas, Sérgio Rial divulgou inconsistências bilionárias no balanço da varejista
“Coube-me, como executivo-líder, primeiro entrevistar executivos remanescentes, questionar e entender quaisquer preocupações e novas perspectivas. Nessas conversas, informações e dúvidas foram compartilhadas e, com o natural aprofundamento para entendê-las e dar-lhes direcionamentos conjuntamente com o novo diretor financeiro (CFO), Andre Covre, chegamos ao quadro do fato relevante com transparência e fidedignidade!”, escreveu. “Quaisquer especulações ou teorias distintas disso são leviandades. Eu jamais transigiria com a minha biografia”, pontuou o executivo, citando seu apoio a em um inquérito aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Dívida

Rial adiantou, ainda, que pretende ajudar os acionistas de referência (Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles) na recuperação da empresa. Antes de assumir o posto de CEO da Americanas, Rial foi presidente do Santander de 2016 a 2021. A empresa tem sido alvo de acusações de fraude, especialmente, pelo banco BTG Pactual. Na última segunda-feira, a companhia contratou o banco Rothschild para atuar na renegociação da sua dívida. A empresa admitiu que o rombo nas contas de R$ 20 bilhões, em um balanço anual auditado pela PwC, pode significar uma dívida de até R$ 40 bilhões com os credores. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem quatro processos administrativos abertos para apurar o caso. As investigações devem apontar se o caso é oriundo de grave erro técnico ou fraude.
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