EUA realizam teste histórico e abate míssil de cruzeiro usando arma a laser

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Publicado Segunda, 18 de Abril de 2022 às 08:30, por: CdB

As armas a laser fornecem nova precisão e velocidade de envolvimento para os combatentes da Marinha, além de oferecerem uma logística simplificada, sendo seguras para as embarcações e seus tripulantes.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

A Marinha dos EUA conduziu um teste histórico ao disparar uma arma a laser para abater "um alvo representando um míssil de cruzeiro subsônico em voo", segundo o Pentágono.

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Marinha dos EUA realiza teste histórico e abate míssil de cruzeiro usando arma a laser

A arma a laser foi desenvolvida pela Lockheed Martin e pode ser usada contra drones e embarcações de ataque leves, além de fornecer capacidades de rastreamento e identificação em alta resolução.

De acordo com a Marinha norte-americana, durante os testes o laser foi capaz de atingir diversos alvos, incluindo um míssil de cruzeiro simulado e um drone.

– Os sistemas de laser inovadores como o LLD têm potencial para redefinir o futuro das operações de combate naval (...) Eles apresentam uma transformação das capacidades para a frota (...) – afirmou o contra-almirante Lorin C. Selby.

As armas a laser fornecem nova precisão e velocidade de envolvimento para os combatentes da Marinha, além de oferecerem uma logística simplificada, sendo seguras para as embarcações e seus tripulantes.

O teste confirma o interesse do Pentágono de apostar em armas de energia direcionada.

EUA atrasam entrega de caças F-16 à Bulgária

De acordo com dois ex-ministros da Defesa da Bulgária, citados pelo portal Euractiv, os EUA decidiram atrasar a entrega de caças F-16 à Bulgária por temerem que os dados fossem fornecidos à Rússia.

"Nós temos problemas com a proteção de informações secretas (...) Eu suponho que a entrega dos caças F-16 seja atrasada justamente por este motivo, já que a segurança das tecnologias não é 100% garantida", afirmou uma das fontes ao portal.

Uma segunda fonte afirmou acreditar que, devido a esta insegurança com os dados sigilosos, haja uma preocupação das fabricantes americanas de que informações valiosas possam acabar nas mãos dos russos.

Para o ex-ministro da Defesa búlgaro Todor Tagaev, é preciso que o país desenvolva um sistema eficaz e confiável de segurança da informação, para que o país não disponibilize quaisquer dados aos russos e possa demonstrar aos americanos que o país está apto a abrigar as aeronaves.

O contrato entre os EUA e a Bulgária envolve um lote de caças F-16 Block 70 e tem um valor estimado em US$ 1,6 bilhão (R$ 7,5 bilhões).

Além disso, o acordo firmado em 2019 prevê que os EUA entreguem as aeronaves entre 2023 e 2024.

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