As armas a laser fornecem nova precisão e velocidade de envolvimento para os combatentes da Marinha, além de oferecerem uma logística simplificada, sendo seguras para as embarcações e seus tripulantes.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
A Marinha dos EUA conduziu um teste histórico ao disparar uma arma a laser para abater "um alvo representando um míssil de cruzeiro subsônico em voo", segundo o Pentágono.
A arma a laser foi desenvolvida pela Lockheed Martin e pode ser usada contra drones e embarcações de ataque leves, além de fornecer capacidades de rastreamento e identificação em alta resolução.
De acordo com a Marinha norte-americana, durante os testes o laser foi capaz de atingir diversos alvos, incluindo um míssil de cruzeiro simulado e um drone.
– Os sistemas de laser inovadores como o LLD têm potencial para redefinir o futuro das operações de combate naval (...) Eles apresentam uma transformação das capacidades para a frota (...) – afirmou o contra-almirante Lorin C. Selby.
As armas a laser fornecem nova precisão e velocidade de envolvimento para os combatentes da Marinha, além de oferecerem uma logística simplificada, sendo seguras para as embarcações e seus tripulantes.
O teste confirma o interesse do Pentágono de apostar em armas de energia direcionada.
EUA atrasam entrega de caças F-16 à Bulgária
De acordo com dois ex-ministros da Defesa da Bulgária, citados pelo portal Euractiv, os EUA decidiram atrasar a entrega de caças F-16 à Bulgária por temerem que os dados fossem fornecidos à Rússia.
"Nós temos problemas com a proteção de informações secretas (...) Eu suponho que a entrega dos caças F-16 seja atrasada justamente por este motivo, já que a segurança das tecnologias não é 100% garantida", afirmou uma das fontes ao portal.
Uma segunda fonte afirmou acreditar que, devido a esta insegurança com os dados sigilosos, haja uma preocupação das fabricantes americanas de que informações valiosas possam acabar nas mãos dos russos.
Para o ex-ministro da Defesa búlgaro Todor Tagaev, é preciso que o país desenvolva um sistema eficaz e confiável de segurança da informação, para que o país não disponibilize quaisquer dados aos russos e possa demonstrar aos americanos que o país está apto a abrigar as aeronaves.
O contrato entre os EUA e a Bulgária envolve um lote de caças F-16 Block 70 e tem um valor estimado em US$ 1,6 bilhão (R$ 7,5 bilhões).
Além disso, o acordo firmado em 2019 prevê que os EUA entreguem as aeronaves entre 2023 e 2024.