Estrela pode explodir em breve e vai dar para ver a olho nu

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Publicado Quarta, 28 de Fevereiro de 2024 às 12:42, por: CdB

Segundo informações da Nasa, o sistema costuma ter magnitude +10. A magnitude é uma escala usada pelos astrônomos para definir as diferenças de brilho entre as estrelas; quanto menor o número, mais brilhante é a estrela.


Por Redação, com Canaltech - de Washington


Um sistema estelar próximo da Terra deve ficar visível em breve. Estamos falando de T Coronae Borealis, sistema encontrado a 3 mil anos-luz do nosso planeta, que costuma explodir em intervalos de 80 anos. O último fenômeno aconteceu em 1946 e o próximo deve ocorrer neste ano, entre os meses de fevereiro e setembro.




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O sistema estelar T Coronae Borealis deve explodir em nova em algum momento nos próximos meses. Quando acontecer, o fenômeno deve ser visível a olho nu

Segundo informações da Nasa, o sistema costuma ter magnitude +10. A magnitude é uma escala usada pelos astrônomos para definir as diferenças de brilho entre as estrelas; quanto menor o número, mais brilhante é a estrela.


Portanto, T Coronae Borealis brilha tão pouco que mal pode ser vista a olho nu. Quando a explosão acontecer, o sistema deve alcançar magnitude +2 — para comparação, considere que o brilho vai ser comparável ao de Polaris, a Estrela do Norte. Já Sirius, a estrela mais brilhante do céu noturno, tem magnitude -1,46.


Após alcançar a luminosidade máxima, T Coronae Borealis deve permanecer visível a olho nu por alguns dias, talvez por pouco mais de uma semana. Após este período, ela vai escurecer e deve explodir outra vez em 80 anos. Estas explosões em intervalos determinados são conhecidas como novas recorrentes.



Sistema estelar T Coronae Borealis


T Coronae Borealis é um sistema estelar binário formado por uma anã branca e uma gigante vermelha. Elas estão tão próximas uma da outra que o aumento de temperatura e pressão tornam a gigante vermelha instável.


Como resultado, ela começa a expelir suas camadas e a anã branca as coleta alegremente em sua superfície. Em determinado momento, a pequena atmosfera da anã branca fica tão quente que causa uma reação termonuclear em escala, formando a explosão de nova.


Para observá-la, procure a constelação Corona Borealis, a Coroa do Norte. É nesta direção que a explosão vai aparecer, como se fosse uma estrela nova e brilhante.




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