Estimativa de público na abertura dos Jogos de Paris cai para 300 mil, diz ministro

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Publicado Quarta, 31 de Janeiro de 2024 às 13:38, por: CdB

A última vez que o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin fez uma estimativa do número de participantes foi em maio de 2023, quando ele disse que eram esperadas até 600 mil pessoas na cerimônia de abertura.


Por Redação, com Reuters - de Paris/Moscou


O número estimado de pessoas que participarão da cerimônia de abertura das Olimpíadas deste ano foi revisto e caiu para cerca de 300 mil, disse o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, nesta quarta-feira.




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Total é 50% menor do que o anunciado em maio do ano passado

A cerimônia de abertura será um desfile de seis quilômetros ao longo do Rio Sena em 26 de julho, em meio a preocupações com a segurança, já que a França está em alerta máximo de terrorismo.


– A ideia é que haja 100 mil pessoas nos cais inferiores (com ingressos pagos) e mais de 220 mil pessoas nos cais superiores (com ingressos gratuitos) – afirmou Darmanin ao canal de TV francês France 2. "E então há todos aqueles que moram lá e que poderão alugar, fazer celebrações ao longo do Sena."


A última vez que Darmanin fez uma estimativa do número de participantes foi em maio de 2023, quando ele disse que eram esperadas até 600 mil pessoas na cerimônia de abertura.



Rússia


A Rússia disse na terça-feira que recorrerá de uma decisão que tirou do país uma medalha de ouro olímpica depois que o Kremlin condenou uma suspensão por doping contra a patinadora artística adolescente Kamila Valieva como politicamente motivada.


Na segunda-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) suspendeu Valieva por quatro anos por doping, a partir de dezembro de 2021, uma decisão que tirou a medalha de ouro do Comitê Olímpico Russo na prova de equipe nos Jogos de Inverno de Pequim 2022, quase dois anos após a competição.


– Não concordamos com essas decisões, nem com a decisão da corte, nem com a decisão da federação (de patinação no gelo). Não as aceitamos – disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, um dia depois de ter descrito a decisão da CAS como política. "Se houver alguma oportunidade de contestar e continuar a defender os direitos de nossos atletas, eles devem ser mobilizados até o fim."


Após os comentários de Peskov, o Comitê Olímpico Russo (ROC) disse que seus advogados estavam se preparando para contestar a revisão da classificação no evento de equipe pela União Internacional de Patinação (ISU), que deixa a Rússia sem uma medalha de ouro, mas com o bronze.


"Nós nos baseamos no fato de que, de acordo com as regras atuais aplicáveis da ISU, as consequências das sanções contra um atleta individual, neste caso Kamila Valieva, não podem servir como base para a revisão dos resultados do evento da equipe", disse o ROC.


Valieva testou positivo para a substância proibida trimetazidina, que previne a angina, no campeonato nacional russo em dezembro de 2021. O resultado só foi divulgado depois que ela competiu na prova por equipes em Pequim.


Sua equipe disse que o teste positivo poderia ter sido devido a uma confusão com a medicação para o coração de seu avô.



Regra antidoping


Mas o painel do CAS determinou que não havia margem para que Valieva, que tinha 15 anos na época, fosse tratada com mais clemência do que um adulto que tivesse cometido uma violação da regra antidoping.


Em sua revisão dos resultados de Pequim, a ISU rebaixou a equipe russa de patinação artística do ouro para o bronze após a desqualificação de Valieva.


Supunha-se que o Canadá, que terminou em quarto lugar, seria promovido ao bronze, mas a pontuação total dos russos, mesmo depois que as marcas de Valieva foram apagadas, ainda era um ponto melhor que a dos canadenses, anunciou a ISU.




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