Estado Islâmico reivindica autoria de ataque em Cabul

Arquivado em:
Publicado Terça, 06 de Setembro de 2022 às 07:40, por: CdB

A polícia afirmou que o agressor foi morto a tiros por guardas armados quando se aproximava do portão, em um dos primeiros ataques desse tipo desde que o Talebã assumiu o poder no ano passado.

Por Redação, com ABr - de Cabul

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque próximo à entrada da embaixada russa em Cabul na segunda-feira, informou o grupo no aplicativo Telegram. Dois funcionários estão entre as seis pessoas que morreram quando um homem-bomba detonou explosivos perto da embaixada. Dez pessoas ficaram feridas, disseram o Ministério das Relações Exteriores da Rússia e autoridades afegãs.
estadoislamico.jpeg
Homem -bomba detonou explosivos perto da embaixada russa
A polícia afirmou que o agressor foi morto a tiros por guardas armados quando se aproximava do portão, em um dos primeiros ataques desse tipo desde que o Talebã assumiu o poder no ano passado. – O agressor suicida foi reconhecido antes de atingir o alvo e baleado por guardas da embaixada russa – disse à agência inglesa de notícias Reuters Mawlawi Sabir, chefe do distrito policial onde ocorreu o ataque.

Explosivo

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou, em comunicado, que um militante desconhecido detonou o explosivo perto da entrada da seção consular da embaixada por volta das 10h50, horário de Cabul. "Como resultado do ataque, dois funcionários da missão diplomática foram mortos e também há vítimas entre cidadãos afegãos", disse o ministério. Os outros quatro mortos eram civis afegãos, afirmou Khalid Zadran, porta-voz da polícia de Cabul. A Rússia é um dos poucos países a manter uma embaixada em Cabul depois que o Talebã assumiu o país, há mais de um ano. Embora Moscou não reconheça oficialmente o governo Talebã, eles estão conversando com autoridades sobre um acordo para fornecer gasolina e outras commodities. A missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama) condenou a explosão. No Twitter, destacou a necessidade de as autoridades de fato tomarem medidas para garantir a segurança das pessoas, bem como das missões diplomáticas".
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo