Estado Islâmico amplia ações na África e Oriente Médio

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Publicado Domingo, 26 de Abril de 2015 às 12:39, por: CdB
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O Estado nigeriano está cada vez mais impotente contra os terroristas do Boko Haram. Presumivelmente, o grupo terrorista islâmico matou mais uma vez dezenas de pessoas e sequestrou ao menos 185 mulheres e crianças
Militantes do Boko Haram, ligados ao Estado Islâmico (EI) tomaram do exército do Níger uma estratégica ilha no Lago Chad, matando "muitos" soldados no primeiro ataque em semanas, disseram fontes militares neste domingo. Centenas de combatentes armados do grupo islâmico a bordo de canoas motorizadas atacaram a ilha de Karamga na madrugada do sábado, disseram fontes do exército e do governo. – Muitos (soldados do Níger) foram mortos no sábado, consideravelmente mais do que no primeiro ataque – disse uma das fontes militares, referindo-se a uma batalha em fevereiro pelo controle da mesma ilha que resultou na morte de sete soldados. Uma segunda fonte militar confirmou que soldados do Níger foram mortos no combate, acrescentando que ainda estava em curso um contra-ataque para expulsar os militantes da ilha. Situação crítica No Iêmen, outra área de influência da al Qaeda e do EI, ataques aéreos, bombardeios navais e combates em terra chacoalharam o país neste domingo, em um dos conflitos que mais se espalharam desde que uma aliança liderada pela Arábia Saudita interveio no mês passado contra a milícia Houthi, aliada do Irã. Ao menos cinco ataques aéreos foram realizados contra posições militares em uma área perto do complexo do palácio presidencial na capital Sanaa, dominada pela milícia Houthi, na madrugada de domingo, enquanto navios de guerra alcançavam uma área perto do porto na cidade de Aden, na região sul, segundo moradores. Os ataques em Sanaa foram os primeiros desde que a coalizão liderada pelos sauditas disse na semana passada que estava reduzindo sua campanha contra os Houthis. Houthis Mas os ataques aéreos logo foram retomados quando os ganhos em todo o país dos Houthis não foram notadamente revertidos, e as negociações de paz não demonstraram um progresso visível. A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo e adversária muçulmana sunita do Irã, muçulmano xiita, sente-se ameaçada pelo avanço xiita Houthi no Iêmen desde setembro do ano passado, quando os rebeldes tomaram a capital. O Houthis forçaram o presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi ao exílio. A intervenção liderada pela Arábia Saudita visa restaurar Hadi e impedir que o Iêmen se desintegre como estado, com militantes da Al Qaeda prosperando no caos e colocando uma das mais movimentadas rotas marítimas de petróleo do mundo, ao largo da costa do Iêmen, em risco.
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