Embaixada norte-americana alerta sobre ataque ‘iminente’ em Moscou

Arquivado em:
Publicado Sexta, 08 de Março de 2024 às 15:07, por: CdB

O texto, no entanto, não dá detalhes sobre a suposta ameaça. O alerta foi emitido depois que o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), agência de inteligência criada com o fim da KGB, principal serviço de operações de espionagem da União Soviética.


Por Redação, com Poder360 - de Moscou


A Embaixada dos Estados Unidos na Rússia afirmou que “extremistas” têm planos “iminentes” de realizar um ataque em Moscou. “Os cidadãos dos EUA são aconselhados a evitar grandes reuniões de pessoas durantes as próximas 48 horas”, disse a representação diplomática em comunicado divulgado na quinta-feira.




moscou.jpg
Representação diplomática orientou cidadãos norte-americanos na Rússia a evitarem multidões por 48 horas

O texto, no entanto, não dá detalhes sobre a suposta ameaça. O alerta foi emitido depois que o FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), agência de inteligência criada com o fim da KGB, principal serviço de operações de espionagem da União Soviética, afirmou ter evitado um ataque a tiros contra uma sinagoga na capital russa por uma célula do Estado Islâmico.



Integrantes do grupo extremista


Segundo informações da agência inglesa de notícias Reuters e do Moscow Times, o serviço de segurança russo disse na quinta-feira que integrantes do grupo extremista, com base na região de Kaluga, planejavam matar fiéis judeus.


“Durante a sua detenção, os terroristas ofereceram resistência armada contra os oficiais do FSB e, como resultado, foram neutralizados. Armas de fogo, munições, bem como componentes para a criação de dispositivos explosivos improvisados ​​foram encontrados e apreendidos”, disse o FSB.


A agência russa não informou quantos extremistas foram mortos. Também não se sabe se o alerta da embaixada dos EUA está ligado ao caso.


A Rússia tem a sétima maior população judia do mundo, segundo dados de 2022 do Statista, com cerca de 150 mil pessoas. O Brasil está em 10º, com aproximadamente 90 mil. A lista é liderada pelos EUA (7,3 milhões), seguido por Israel (7,18 milhões).




Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo