EI teria testado armas biológicas em prisioneiros no Iraque, diz relatório

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Publicado Quinta, 06 de Maio de 2021 às 07:19, por: CdB

O grupo especial da ONU para investigação dos crimes do Estado Islâmico estabeleceu que os seus militantes testaram armas biológicas em prisioneiros no Iraque, informou o canal de televisão Al-Arabiya.

Por Redação, com Sputnik - de Bagdá
O grupo especial da ONU para investigação dos crimes do Estado Islâmico estabeleceu que os seus militantes testaram armas biológicas em prisioneiros no Iraque, informou o canal de televisão Al-Arabiya.
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Daesh teria testado armas biológicas em prisioneiros no Iraque, segundo relatório
De acordo com o relatório do grupo de investigação, em posse do canal, os crimes dos militantes do EI (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos outros países) contra os yazidis (comunidade étnico-religiosa curda que vive no norte do Iraque e em outras áreas limítrofes) equivalem a crimes militares e genocídio. Além disso, o relatório afirma que o Daesh utilizou armas químicas contra cidadãos civis em 2014-2016. A Resolução 2379 de criação de um grupo especial para investigação de crimes cometidos pelo Estado Islâmico foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em 21 de setembro de 2017, a fim de responsabilizar os terroristas "por crimes cometidos no Iraque, através de recolha e preservação de provas que possam corresponder a crimes militares, crimes contra a humanidade ou a genocídio."

O grupo

Adicionalmente, o grupo tem a tarefa de promover a responsabilização de culpados em todo o mundo por atrocidades cometidas pela organização terrorista. No fim de 2017, Bagdá declarou vitória sobre o EI. No entanto, o Exército iraquiano, com ajuda de uma coalizão internacional e unidades de milícia, continua realizando operações de combate e de identificação de "células adormecidas" da organização em certas regiões. Em novembro de 2020, o ministro das Relações Exteriores do Iraque, Fuad Hussein, confirmou que, nos últimos meses, o EI intensificou sua atividade no país, incluindo em determinadas áreas da província ocidental de Anbar, nas províncias de Kirkuk e Diyala e em algumas áreas da província de Nínive, no norte.
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