Com 30 anos de militância no samba, Gallotti foi responsável pelo nascimento das principais rodas do gênero musical na cidade do Rio de Janeiro, como a do Sobrenatural, do Severina, do bar Emporium, do Trapiche Gamboa, e também pela do Cadongueiro, em Niterói.
Por Redação, com Forum - do Rio de Janeiro
Morreu aos 58 anos o cavaquinhista e agitador cultural Eduardo Gallotti na madrugada desta quinta-feira, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Ele sofria de câncer e, de acordo com o seu irmão, Hélion, ele passou mal durante a noite desta quarta-feira. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.
Morreu aos 58 anos o cavaquinhista e agitador cultural Eduardo Gallotti
Militância no samba
Com 30 anos de militância no samba, Gallotti foi responsável pelo nascimento das principais rodas do gênero musical na cidade do Rio de Janeiro, como a do Sobrenatural, do Severina, do bar Emporium, do Trapiche Gamboa, e também pela do Cadongueiro, em Niterói.
Vários amigos e admiradores se manifestaram nas redes desde as primeiras horas da madrugada. O jornalista Marcelo Moutinho lembrou que “TUDO que foi feito de samba entre o Centro e a Zona Sul do Rio - o renascimento do gênero, a popularização entre os mais jovens (lembremos que era uma época da música quase sempre medíocre ‘de boate’) - têm o dedo desse cara tão gentil”.
O vereador do Rio Chico Alencar (PSOL), escreveu: “um grande músico, meu ex-aluno, partiu. Perda imensa! Foi, em sua breve passagem, um virtuoso mestre das cordas, do gosto de viver. Eu o vejo numa roda de samba do Céu, com sua arte eterna. Em plena voz, livre das dores, sob os cuidados do Todo Poderoso Amor. Segue, irmão!”
