Dólar sobe e preço de ações caem frente ameaça de guerra comercial

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Publicado Segunda, 02 de Abril de 2018 às 14:28, por: CdB

A liquidez tende a ser mais enxuta com os mercados europeus fechados devido a feriado, enquanto a expectativa por eventos ao longo da semana pode trazer um pouco de cautela aos negócios devido às ameaças de uma guerra comercial.

 

Por Redação - de São Paulo

 

O dólar era negociado em alta, nesta nesta segunda-feira, no primeiro pregão de abril, com os investidores de olho na questão comercial entre Estados Unidos e China. Pequim anunciou a elevação de tarifas em até 25% sobre 128 produtos norte-americanos.

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As bolsas de valores reagem com pessimismo frente às ameaças de uma guerra comercial

Por volta das 13h10, a moeda dos EUA era negociada em alta de 041%, a R$ 3,3169 na venda. No acumulado de março, o dólar teve alta de 1,88%, valorização menor que a de fevereiro (1,96%). Na quinta-feira, fechou a R$ 3,3033, com recuo de 0,83%.

Feriado europeu

A liquidez tende a ser mais enxuta com os mercados europeus fechados devido a feriado, enquanto a expectativa por eventos ao longo da semana, como o julgamento de habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode trazer um pouco de cautela aos negócios, destaca a agência inglesa de notícias Reuters.

Além disso, o presidente Donald Trump promete para esta semana a lista de cerca de 60 bilhões de dólares em tarifas contra a China com o objetivo de punir Pequim por políticas de transferência de tecnologia.

O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Em maio, vencem US$ 2,565 bilhões em swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares.

Ações

Nos mercados locais de ações, os investidores seguiam com fôlego reduzido nesta segunda-feira; em meio à agenda mais fraca, internamente. E ao pessimismo em Wall Street. A Bovespa exibia leve alta; enquanto as bolsas de Nova York estavam em queda em meio à tensão comercial entre China e Estados Unidos.

A expectativa é de que boa parte dos mercados deva seguir contaminada pela cautela que predomina nos mercados acionários internacionais diante da ofensiva comercial da China. A retaliação aumenta a tensão entre os dois países e o temor de uma guerra comercial volta à pauta, em dia de liquidez reduzida já que as praças europeias não operam ainda em comemoração à Páscoa.

A Bolsa brasileira, no entanto, era impulsionada pelo avanço de mais de 2% das ações da Vale; em dia de alta dos preços do minério de ferro. E após a mineradora ter aprovado a nova política de remuneração aos acionistas. Finalmente, os papéis da Petrobrás tinham leve queda, de menos de 0,50%; pressionados pelo recuo dos preços do petróleo.

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