Dólar registra queda ante moeda brasileira

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Publicado Quinta, 12 de Setembro de 2019 às 09:17, por: CdB

A queda da moeda norte-americana se deu após as medidas tomadas pelo Banco Central Europeu nesta quinta-feira.

Por Redação, com Agências de Notícias - de São Paulo O dólar registra, nesta quinta-fera, queda ante o real, seguindo o otimismo dos mercados externos com o anúncio de novo pacote de estímulo do Banco Central Europeu (BCE). Às 11h45, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,0430, em queda de 0,55%. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,0271. Na véspera, o dólar registrou queda de 0,72%, e fechou a R$ 4,0653 na venda.
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Na véspera, o dólar registrou queda de 0,72%, e fechou a R$ 4,0653 na venda
O BCE reduziu sua taxa de depósito para um recorde de -0,5%, de -0,4%, e reiniciará as compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês a partir de novembro, informou em comunicado. O BCE também anunciou uma facilitação nos termos de seus empréstimos de longo prazo a bancos e introduziu uma taxa de depósitos diferenciada para ajudar as instituições. A bolsa paulista começava a quinta-feira no azul, seguindo o viés positivo de praças acionárias globais, após notícias mais favoráveis sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) cortou os juros e anunciou novo pacote de estímulo para a economia da região. Às 11:29, o Ibovespa subia 0,81%, a 104.282,96 pontos. O volume financeiro somava 5 bilhões de reais. O presidente norte-americano, Donald Trump, disse na noite de quarta-feira que os Estados Unidos concordaram em adiar, de 1 para 15 de outubro, o aumento das tarifas sobre 250 bilhões de dólares de importações chinesas, “como um gesto de boa vontade”. Nesta quinta-feira, a agência de notícias oficial da China Xinhua reportou declaração do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, de que autoridades chinesas e norte-americanas se reunirão na próxima semana para discutir tópicos como balança comercial, acesso a mercados e proteção a investidores. Na Europa, o BCE reduziu sua taxa de depósito para um recorde de -0,5%, de -0,4%, e anunciou que reiniciará as compras de títulos a um ritmo de 20 bilhões de euros por mês a partir de novembro, entre outras medidas. As notícias, de acordo com Adriano Cantreva, sócio da Portofino Investimento, trouxeram alívio aos mercados, apoiando a procura por ativos de risco, o que acaba contagiando as ações no Brasil. Ele destacou que, do lado doméstico, persiste a agenda econômica de reformas e privatizações, embora o mercado brasileiro acabe sentindo o “vaievém” no cenário externo em razão da movimentação dos fluxos de recursos no mundo. - Mas comparativamente a outros emergentes estamos melhor - afirmou. Tal percepção é endossada pelo comportamento do índice MSCI de referência para ações de mercados emergentes, que contabiliza uma alta ao redor de 5% no ano, enquanto o índice MSCI para ações do Brasil sobe cerca de 10%. Wall Street Os índices acionários dos Estados Unidos tocavam a máxima da sessão nesta quinta-feira, depois de notícia de que assessores do presidente norte-americano, Donald Trump, estão considerando oferecer um acordo provisório à China que adiaria ou potencialmente anularia algumas tarifas dos EUA sobre produtos chineses. Às 11:46 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,4%, a 27.246 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,495846%, a 3.016 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,67%, a 8.224 pontos. Os rendimentos dos Treasuries também passaram a subir após a notícia, com os yields dos títulos de dez anos operando a 1,7559%, contra patamares em torno de 1,71% mais cedo e frente a 1,733% da véspera.
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