Dieese: Guedes não tem projetos, apenas reformas

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Publicado Segunda, 13 de Setembro de 2021 às 13:59, por: CdB

Na última sexta, Paulo Guedes afirmou a investidores estrangeiros que a crise institucional, alimentada pelo presidente Jair Bolsonaro, pode prejudicar a economia do país e acrescentou que a economia estava na “direção correta”. A leitura do ministro da Economia é equivocada, segundo Fausto.

Por Redação, com RBA - de São Paulo
Diante da inflação em alta e da falta de perspectiva de melhora, a crise econômica do Brasil prova que não há projeto do ministro Paulo Guedes. Ao contrário: seu objetivo é apenas apresentar “reformas” e destruir mais direitos. A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Júnior, em entrevista nesta segunda-feira à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA).
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Sem a recuperação econômica prometida e com a possibilidade de um novo auxílio, Guedes quer empurrar novamente outra reforma
Na última sexta, Paulo Guedes afirmou a investidores estrangeiros que a crise institucional, alimentada pelo presidente Jair Bolsonaro, pode prejudicar a economia do país e acrescentou que a economia estava na “direção correta”. A leitura do ministro da Economia é equivocada, segundo Fausto. — A economia está longe de um caminho correto, com uma inflação próxima dos 10% e com o desemprego acima dos 14 milhões. Estamos longe do rumo certo, tanto é que as expectativas de crescimento econômico no ano que vem estão abaixo dos 2% — afirmou o diretor do Dieese.

Instabilidade

Na última semana, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (PCA) quebrou um recorde de 21 anos para meses de agosto e chegou a 9,86% no acumulado de 12 meses. Para o especialista, não há projeto econômico do governo federal. — A economia está parada. Não há projeto desse governo, que defende só reformas que destroem direitos e criam instabilidade. As pessoas estão com a vida piorada, vendo o gás, a gasolina e o mercado cada vez mais caros. A única coisa que esse governo está implementando é a instabilidade contra democracia — resumiu Augusto Júnior.
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