Detenção de Assange mostra que 'ninguém está acima da lei', diz May

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Publicado Quinta, 11 de Abril de 2019 às 10:27, por: CdB

A premiê conservadora agradeceu a "cooperação" do Equador, que retirou o asilo político do ativista antes que os agentes entrassem em sua sede diplomática na capital britânica, onde Assange se refugiou durante sete anos.

Por Redação, com EFE - de Londres

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quinta-feira, no Parlamento britânico, que a detenção em Londres do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, demonstra que "ninguém está acima da lei" no país.
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Primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May
– Tenho certeza de que esta câmara dá as boas-vindas à notícia de que, esta manhã, a polícia metropolitana deteve Julian Assange – disse May entre os gritos de aprovação por parte dos deputados. A premiê conservadora agradeceu a "cooperação" do Equador, que retirou o asilo político do ativista antes que os agentes entrassem em sua sede diplomática na capital britânica, onde Assange se refugiou durante sete anos.

Quebra da condicional

May confirmou que o jornalista australiano foi detido diante da quebra das condições de sua liberdade condicional em 2012, quando se asilou na embaixada equatoriana, assim como por uma ordem de extradição expedida pelos Estados Unidos. – Este é agora um assunto legal que está sendo abordado pelos tribunais – disse a primeira-ministra, antes de Assange depor nesta tarde à Corte de Magistrados de Wesminster, em Londres. – Quero agradecer à polícia metropolitana por realizar suas obrigações com grande profissionalismo, assim como a cooperação do governo equatoriano para resolver este assunto – acrescentou May.

Diplomacia cuidadosa

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Hunt, disse que "o ocorrido hoje é resultado de anos de uma cuidadosa diplomacia por parte do Foreign Office". – Estivemos conversado com o Equador durante muito tempo para resolver esta situação. O Reino Unido é um país que cumpre a lei, sempre nos submetemos à legalidade, portanto devíamos seguir as normas internacionais em uma situação como esta – afirmou Hunt.
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