O desemprego da zona do euro aumentou para 8,9% em dezembro, ante o dado revisado de 8,8% em novembro, mostrando que a região não conseguiu gerar vagas apesar de um crescimento econômico modesto.
A agência de estatísticas Eurostat informou nesta terça-feira ter revisado os dados de novembro e outubro para 8,8%, ante a leitura preliminar de 8,9%. Os números de junho e julho também foram revistos para baixo para 8,8%.
Antes da revisão, novembro marcava o oitavo mês de desemprego em 8,9%. A Eurostat estimou que 12,6 milhões de pessoas estavam desempregadas na zona do euro e 19 milhões nos 25 países da União Européia. As menores taxas da zona do euro foram registradas na Irlanda, de 4,3%, Luxemburgo, de 4,4%, Áustria, de 4,5%, e Holanda, de 4,7%. A maior foi na Espanha, de 10,4%.
Na Alemanha e na França, as duas maiores economias da região, o desemprego foi de 10 e 9,7 por cento. Na UE, Polônia e Eslováquia tiveram as taxas mais elevadas. de 18,3 e 16,9 por cento, respectivamente.