As pestes também estancaram guerras e determinaram vitória ou derrota. Como quando, no começo do século XVI, o conquistador espanhol Hernán Cortés e um pequeno exército de mercenários fizeram cair o poderoso império asteca.
Por Redação, com DW - de Berlim Numa das minhas lembranças de infância, estou na escada rolante de uma loja de departamentos, esticando a mão para pegar no corrimão. Minha avó me puxa carinhosamente: "Não faça isso, é sujo", e segura minha mão forte, enquanto descemos. Deve ter sido no fim dos anos 60, eu tinha uns quatro ou cinco anos de idade. Na época, a "gripe de Hong Kong" varrera o planeta: embora tenha matado de 1 milhão a 4 milhões de seres humanos, hoje ela está praticamente esquecida. E aos poucos foram abandonadas as lições de higiene da época, que a pandemia de covid-19 voltou a popularizar: manter distância, usar máscara, lavar as mãos. Minha avó, cuja mãe quase morrera da assim chamada "gripe espanhola" de 1918, ainda tinha bem presentes essas precauções de segurança. Antes dos antibióticos e da vacinação em grande escala, durante séculos doenças infecciosas como o tifo, difteria e varíola espalharam terror nos corações dos europeus.Da peste negra à covid-19: como epidemias definem a história
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Segunda, 11 de Outubro de 2021 às 07:13, por: CdB