Cuba revê modelo econômico e busca ampliar negócios

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Publicado Terça, 26 de Setembro de 2023 às 20:10, por: CdB

Corona participou do evento na Fiesp ao lado do vice-presidente da entidade empresarial, Rafael Cervone. Houve uma apresentação da chancelaria cubana sobre “oportunidades de investimento” e também sobre a Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel; além do Turismo, um dos segmentos mais valorizados no país.


Por Redação, com BdF - de São Paulo

O governo cubano faz comércio com países de todo o mundo — e quer fazer ainda mais. Essa é a mensagem da Câmara de Comércio de Cuba, que realizou, recentemente, um evento com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O ‘Fórum-Empresarial Brasil-Cuba’ destacou oportunidades de investimentos para empresários nos dois países, principalmente na área do Turismo.

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Cuba amplia as oportunidades de investimento no Turismo, um dos segmentos mais valorizados na ilha


— As normas do comércio em Cuba são as mesmas normas que existem internacionalmente. De maneira que há uma potencialidade para trabalhar tendo sistemas políticos diferentes, nunca foi um obstáculo no caso de Cuba. Acredito que há uma visão do empresariado brasileiro de que há oportunidades em Cuba. Não apenas estamos falando de produtos do setor primário, agrícola, mas também produtos industriais — afirmou o presidente da Câmara de Comércio de Cuba, Antonio Luis Carricarte Corona, em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).

Corona participou do evento na Fiesp ao lado do vice-presidente da entidade empresarial, Rafael Cervone. Houve uma apresentação da chancelaria cubana sobre “oportunidades de investimento” e também sobre a Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel. De acordo com as autoridades de Havana, o encontro contou com 27 membros cubanos e cerca de 50 empresários e personalidades brasileiras.

 

Relações


A iniciativa faz parte de um plano de reforma econômica na ilha. Desde 2021, Cuba passa por mudanças econômicas batizadas “Tarefa Ordenamento”. Entre as alterações estão a permissão para o comércio em dólar, regras para a abertura de lojas atacadistas e de empresas mistas, com participação privada e estatal.

Segundo o representante cubano, entre os objetivos do governo cubano com as reformulações econômicas está o avanço nas relações entre as pequenas, médias e micro-empresas, a economia familiar. Os próprios resultados que tiveram as cooperativas aqui no Brasil, tudo isso pode estar inserido nas relações comerciais e diversificar os atores que participam.

— E, sem dúvida, pode e deve trazer prosperidade para o povo, para as regiões, os Estados. Estamos avançando em Cuba, a partir da Constituição, uma crescente autonomia territorial e empresarial, a participação do setor privado. Tudo isso faz um mosaico de oportunidades que queremos aproveitar entre as empresas de ambos os países — concluiu.

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