O coronel Corrêa Neto encontra-se, agora, preso no Batalhão da Guarda Presidencial e passou por audiência de custódia às 11h deste domingo, conforme dados apurados pela reportagem do Correio do Brasil, no início desta tarde.
Por Redação - de Brasília
Citado na operação policial que identificou e levou à Justiça envolvidos no golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro, o coronel do Exército Bernardo Romão Corrêa Neto foi preso neste domingo, ao desembarcar no Aeroporto da Capital Federal. O militar estava em missão nos EUA que terminaria no fim do ano que vem.
O coronel Corrêa Neto encontra-se, agora, preso no Batalhão da Guarda Presidencial e passou por audiência de custódia às 11h deste domingo, conforme dados apurados pela reportagem do Correio do Brasil, no início desta tarde. O oficial falou a um juiz sobre as condições de sua prisão, de acordo com mandado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), deflagrada na última quinta-feira.
Corrêa Neto, de acordo com investigações da PF, trocou mensagens com o ex-ajudante de ordens do então mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, sobre atos preparatórios para a ruptura violenta do Estado democrático e de Direito. Eles trocaram dados sobre o planejamento e os desdobramentos de um possível arcabouço jurídico para a derrubada do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Valdemar
Junto com Corrêa Neto estão presos os militares Marcelo Câmara e Rafael Martins, o Joe. Câmara foi ouvido no Batalhão da Guarda Presidencial e Martins no Comando da Artilharia Divisionária da Divisão do Exército. Ocorreu ainda nesta manhã a audiência de Filipe Martins, que foi assessor para assuntos internacionais de Bolsonaro, na sede da PF do Paraná.
Além deles, também foi preso o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em flagrante, por posse ilegal de arma e também pela posse de uma pepita de ouro. Moraes concedeu liberdade provisória a Valdemar na noite passada.