Os exercícios serão realizados em águas internacionais na ilha de Jeju, no sul da Coreia do Sul, envolvendo um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA liderado pelo USS Nimitz, que chegou à cidade de Busan, no sudeste, na semana passada.
Por Redação, com Reuters - de Seul/Tóquio/Washington
As marinhas da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão realizarão dois dias de exercícios antissubmarinos a partir desta segunda-feira para melhor conter a evolução das capacidades nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, disse o Ministério da Defesa sul-coreano.
Os exercícios serão realizados em águas internacionais na ilha de Jeju, no sul da Coreia do Sul, envolvendo um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA liderado pelo USS Nimitz, que chegou à cidade de Busan, no sudeste, na semana passada.
Os exercícios trilaterais ocorrem depois que a Coreia do Norte revelou na semana passada novas ogivas nucleares menores, prometeu produzir mais materiais nucleares para expandir seu arsenal e se gabou do que chamou de drone de ataque submarino com capacidade nuclear.
Os exercícios desta semana usarão um alvo móvel de treinamento antissubmarino para melhorar as capacidades necessárias para detectar, rastrear e destruir ameaças subaquáticas norte-coreanas, disse o ministério.
As preocupações
O principal porta-voz do governo do Japão, Hirokazu Matsuno, disse a repórteres que os exercícios visam promover a cooperação trilateral para "lidar com as preocupações de segurança regional, proteger nossa segurança e prosperidade compartilhadas e mostrar o compromisso dos três países em fortalecer a ordem internacional baseada em regras".
Questionado sobre os exercícios nesta segunda-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou: "Os exercícios conduzidos por alguns países ao redor da península são a principal razão para as altas tensões na península coreana. As partes relevantes devem criar condições favoráveis para a retomada do diálogo."