Confronto na Ucrânia revela vulnerabilidade do Ocidente ante Rússia, diz jornal

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Publicado Sexta, 23 de Junho de 2023 às 12:29, por: CdB

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), durante a conferência econômica do Dia da Indústria Alemã alertou que os arsenais da Aliança Atlântica estão vazios devido ao apoio a Kiev.


Por Redação, com Sputnik - de Moscou


O Ocidente está em uma posição vulnerável ante a Rússia por causa do conflito ucraniano, escreve o jornalista sérvio-americano Nebojsa Malic em um artigo para o Global Times.




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Conflito na Ucrânia revela vulnerabilidade do Ocidente ante Rússia, diz jornal chinês

"Era para ser um grande verão [europeu] para a Otan dando boas-vindas à Suécia e à Finlândia na cúpula em Vilnius e exibindo os melhores tanques do Ocidente e outros veículos militares na contraofensiva relâmpago da Ucrânia contra a Rússia. Mas depois tiveram que enfrentar a realidade", aponta o autor do artigo.


De acordo com ele, o conflito revelou a grande vulnerabilidade do Ocidente em relação à Rússia: insuficiência industrial.


– Claro, fabricantes de armas como a Lockheed Martin e Raytheon estão ficando muito ricos com a guerra, mas principalmente esvaziando seus estoques. Na verdade, fazer com que as economias financiadas e desindustrializadas do Ocidente produzam novas armas, munições e equipamentos, ao mesmo tempo que tentam mudar para 'energia verde' para enfrentar as duas maiores potências industriais do mundo é mais fácil dizer do que fazer – explicou Malic.


Nesta semana, Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), durante a conferência econômica do Dia da Indústria Alemã alertou que os arsenais da Aliança Atlântica estão vazios devido ao apoio a Kiev, e precisam ser reabastecidos com urgência.



Macron diz que atenderá uma chamada de Putin, mas não ligará para ele


O presidente francês Emmanuel Macron disse que atenderia o telefone se o presidente russo Vladimir Putin ligasse para ele, mas que não tem motivos para ligar para o líder russo.


– É claro que atenderei a chamada – disse Macron ao canal de TV France Info na sexta-feira, quando perguntado se atenderia a ligação de Putin.


Comentando a possibilidade de uma iniciativa por parte da França, Macron disse que não tem "nenhum motivo para ligar" para o presidente russo no momento.


O líder francês acrescentou que a retomada do diálogo com Moscou só será possível após o fim das hostilidades na Ucrânia.


O presidente expressou esperança de que o momento das negociações chegará nos termos de Kiev e disse que a França está pronta para mediar.


– Se ele (Putin) me chamar para propor algo, eu responderei, pois a França sempre foi uma potência mediadora – acrescentou Macron.


Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial na Ucrânia com o objetivo de proteger as pessoas que tinham sofrido abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos.


Ele observou que a operação especial foi uma medida forçada, a Rússia "não teve chance de fazer o contrário, havia tais riscos de segurança que era impossível responder por outros meios".


De acordo com ele, a Rússia vem tentando chegar a um acordo com a Otan sobre os princípios de segurança na Europa há 30 anos, mas, em resposta, tem enfrentado enganos, mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto a aliança, apesar dos protestos de Moscou, está em constante expansão e se aproximando das fronteiras russas.




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