Confiança do consumidor volta a se retrair, segundo a FGV

Arquivado em:
Publicado Quarta, 25 de Maio de 2022 às 13:00, por: CdB

“Os últimos resultados da confiança do consumidor mostram que, apesar da melhora da pandemia e do pacote de incentivos para alívio da pressão financeira das famílias, a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando negativamente as famílias, principalmente as de menor renda”, ressalta o relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Por Redação - de São Paulo
A confiança do consumidor caiu 3,1 pontos em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 75,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,8 ponto.
varejo.jpg
Os consumidores estão cada vez mais deprimidos, diante da crise econômica mais prolongada em mais de uma década
“Os últimos resultados da confiança do consumidor mostram que, apesar da melhora da pandemia e do pacote de incentivos para alívio da pressão financeira das famílias, a inflação e a dificuldade de obter emprego continuam impactando negativamente as famílias, principalmente as de menor renda. Além disso, há uma preocupação com as perspectivas futuras que serão afetadas por um ano eleitoral que promete ser bastante acirrado”, ressalta o relatório da FGV. — O cenário para os próximos meses não sinalizam uma tendência clara de recuperação, principalmente diante dos desafios expostos — acrescentou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Patamares

Em maio, o Índice de Situação Atual (ISA) permaneceu estável em 69,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) encolheu 5,1 pontos, para 81 pontos. A percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual caiu 0,2 ponto, para 76,2 pontos, enquanto o item que mede a situação financeira familiar subiu 0,2 ponto, para 62,6 pontos. Os dois componentes estão em patamares considerados baixos em termos históricos, ressaltou a FGV. A análise por faixa de renda mostrou piora da confiança em todos os grupo de renda familiar, com exceção para os que recebem entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800 mensais, com alta de 1,5 ponto, para 70,3 pontos. Entre consumidores mais pobres, com renda familiar de até R$ 2.100 mensais, houve um tombo de 9,4 pontos na confiança, para 66,8 pontos.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo