Proposta do Metrô de 8% de aumento foi aceita. Debate sobre paralisação foi adiado para nova assembleia nesta quinta-feira
Por: Redação da Rede Brasil Atual
Publicado em 31/05/2011, 21:10
Última atualização às 21:34
São Paulo - A categoria dos metroviários de São Paulo decidiu, em assembleia nesta terça-feira (31), cancelar a greve que estava prevista para a 0h de quarta-feira (1º) após proposta de última hora da Companhia do Metropolitano (Metrô). Os funcionários estavam em campanha salarial por 10,79% de reajuste, mas aceitaram os 8% oferecidos pela empresa. Como a discussão sobre a paralisação foi retirada da pauta, uma nova assembleia está marcada para esta quinta-feira (2).
A discussão entre os trabalhadores caminhava para se colocar em votação o início da greve. Depois de quase duas horas de reunião, o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, anunciou que daria prazo de cinco minutos adicionais para que o Metrô apresentasse nova proposta. Sérgio Avelleda, presidente da companhia vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, enviou uma última oferta, com o reajuste de 8%.
A proposta foi aceita pelos funcionários que lotaram a quadra da sede do sindicato. Segundo o sindicato, havia 800 pessoas no local – a categoria possui 8 mil trabalhadores. A greve, porém, não teve unanimidade, segundo os sindicalistas. Assim, o tema foi retirado da pauta, e a possibilidade de greve volta a ser discutida nesta quinta.
Cerca de 10% dos 8 mil metroviários participaram da assembleia. Foram garantidas ainda as demais cláusulas reivindicadas na campanha salarial. O vale-alimentação passa a ser de R$ 150 – aumento de 50% –, a licença maternidade será de seis meses e a participação nos resultados terá elevação de 10%.
Há outros itens não contemplados, como aumento real de 13,8% a título de produtividade e a equidade salarial para trabalhadores que desempenham funções iguais. Funcionários contratados mais recentemente têm rendimentos diferentes dos mais antigos.
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