Cinco gigantes chinesas saem da Bolsa de Valores norte-americana

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Publicado Sábado, 13 de Agosto de 2022 às 16:04, por: CdB

Pequim e Washington estão em negociações para resolver uma longa disputa de auditoria. As ações deslistadas da American Depository Shares (ADS) são a China Life Insurance Co.; PetroChina Co.; além das gigantes China Petroleum; Chemical Corp.; Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co.

Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA, e Pequim
O pregão das bolsas de valores norte-americanas amanhece, nesta segunda-feira, sem cinco das maiores empresas estatais da China. Juntas, as companhias anunciaram, na véspera, que deixaram a Bolsa de Nova York (Nyse). As estatais chinesas têm, reunidas, US$ 318,5 bilhões em valor de mercado.
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Prédio da Bolsa de Nova York em uma rua Broad quase deserta
As ações deslistadas da American Depository Shares (ADS) são a China Life Insurance Co.; PetroChina Co.; além das gigantes China Petroleum; Chemical Corp.; Aluminum Corp. e a Sinopec Shanghai Petrochemical Co. A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (SCRC, equivalente à CVM brasileira) comentou as decisões.

Mercados

— A listagem e a deslistagem são práticas comuns no mercado de capitais. De acordo com os anúncios dessas empresas, elas cumpriram rigorosamente as regras e regulamentos relevantes dos EUA desde que foram listadas nos mercados dos EUA, e as decisões de exclusão foram tomadas por considerações comerciais — disse um funcionário do CSRC, em resposta à agência chinesa de notícias Xinhua. O plano de fechamento de capital não prejudicará a capacidade dessas empresas de levantar fundos por meio dos mercados de capitais domésticos e estrangeiros, segundo a fonte. — Essas empresas estão listadas em vários mercados e apenas uma pequena parte de seus títulos é negociada nos mercados dos EUA — acrescentou o funcionário.

Auditoria

Pequim e Washington estão em negociações para resolver uma longa disputa de auditoria que pode resultar na expulsão de empresas chinesas das bolsas norte-americanas se não cumprirem as regras legais norte-americanas, informa ainda a agência russa de notícias Sputnik. Os anúncios das companhias ocorrem menos de dois anos para o fim do prazo que os EUA deram às empresas chinesas, para aceitem uma supervisão de autoridades regulatórias norte-americanas, em território chinês.  
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