Chile aprova adiamento de eleição constituinte

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Publicado Segunda, 05 de Abril de 2021 às 08:15, por: CdB

 

O Senado do Chile aprovou na noite de domingo o projeto que adia em cinco semanas as eleições municipais, regionais e para a assembleia constituinte que vai reescrever a Carta Magna do país.

Por Redação, com ANSA - de Santiago O Senado do Chile aprovou na noite de domingo o projeto que adia em cinco semanas as eleições municipais, regionais e para a assembleia constituinte que vai reescrever a Carta Magna do país.
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Eleição para assembleia constituinte é resultado dos protestos populares de outubro de 2019
Proposto pelo presidente conservador Sebastián Piñera e já chancelado pela Câmara dos Deputados, o texto recebeu 40 votos a favor e nenhum contrário, além de duas abstenções. As eleições estavam marcadas para 10 e 11 de abril, porém agora serão realizadas em 15 e 16 de maio devido ao crescimento nos novos casos de covid-19 no Chile. Já o segundo turno do pleito para governador, previsto para 9 de maio, foi remarcado para 13 de junho, enquanto as primárias presidenciais foram adiadas de 4 de julho para o dia 18 do mesmo mês, o governo Piñera queria realizar o segundo turno junto com as primárias, mas as datas foram dissociadas ainda na Câmara.

Novos casos de covid-19

Segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins, o Chile vem registrando uma tendência de alta nos novos casos de covid-19 desde a segunda metade de fevereiro, o que fez o governo impor um novo confinamento na maior parte do país e fechar as fronteiras internacionais. Até o momento, o Chile já vacinou parcialmente 36,3% de sua população, sendo que 20,1% das pessoas já tomaram as duas doses, segundo o portal Our World in Data. Ainda assim, o governo teme a difusão de variantes do Sars-CoV-2. A reforma da Constituição chilena é resultado das manifestações populares de outubro de 2019, que tiveram como estopim um aumento no preço das passagens de metrô na capital Santiago. A atual Carta Magna do país é uma herança da ditadura militar de Augusto Pinochet, nos anos 1980.
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