Chanceler diz que ataque militar contra o Irã resultaria em 'guerra total'

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Publicado Quinta, 19 de Setembro de 2019 às 08:22, por: CdB

Qualquer ataque militar dos Estados Unidos ou da Arábia Saudita contra o Irã resultaria em uma “guerra total”, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano.

Por Redação, com Reuters - de Dubai

Qualquer ataque militar dos Estados Unidos ou da Arábia Saudita contra o Irã resultaria em uma “guerra total”, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammed Javad Zarif, nesta quinta-feira.
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Chanceler do Irã, Javad Zarif, durante entrevista coletiva em Moscou
– Estou fazendo o comunicado muito sério de que não queremos guerra, não queremos nos envolver em um confronto militar... mas não hesitaremos em defender nosso país – disse Zarif em entrevista à CNN. Indagado sobre a consequência de um ataque militar norte-americano ou saudita ao Irã, Zarif respondeu: “Uma guerra total”.

EUA

Os EUA estão debatendo com a Arábia Saudita e outros aliados do Golfo Pérsico reações possíveis a um ataque a instalações petrolíferas sauditas no sábado, que atribuem ao Irã e que o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, descreveu como um ato de guerra contra o reinado. Zarif já havia alertado no Twitter que aquilo que descreve como o time B —que inclui o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed Bin Salma, está induzindo o presidente dos EUA, Donald Trump, a entrar em guerra com o Irã. Trump adotou um tom cauteloso na quarta-feira. Ele disse haver várias opções que não uma guerra com o Irã, que nega envolvimento nos ataques de 14 de setembro que inicialmente reduziram a produção de petróleo saudita pela metade. Ele ordenou sanções mais duras a Teerã.

Emissão de vistos

Zarif também disse em um tuíte postado nesta quinta-feira que Pompeo está tentando adiar a emissão de vistos para a delegação iraniana comparecer à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Trump disse que não pretende se encontrar com o presidente iraniano, Hassan Rouhani, durante o evento da ONU em Nova York neste mês.
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