Camelôs cobram autorização da prefeitura do Rio para voltar a trabalhar no Centro

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Publicado Quinta, 28 de Outubro de 2021 às 11:00, por: CdB

Há mais de um mês, os trabalhadores foram removidos por conta da implementação do programa que promete revitalizar e transformar parte da região em área residencial. A categoria afirma que a Prefeitura do Rio não tem um projeto que contemple a permanência dos camelôs no Largo da Carioca. 

Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro

Vendedores ambulantes do Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro, protestaram na quarta-feira contra a remoção dos camelôs do seu local de trabalho como parte das ações do projeto de lei “Reviver Centro” do prefeito Eduardo Paes (PSD).
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Trabalhadores ambulantes ocuparam os trilhos do VLT no Largo da Carioca
Há mais de um mês, os trabalhadores foram removidos por conta da implementação do programa que promete revitalizar e transformar parte da região em área residencial. A categoria afirma que a Prefeitura do Rio não tem um projeto que contemple a permanência dos camelôs no Largo da Carioca.

Ambulantes

Segundo a coordenadora do Movimento Unidos do Camelô (MUCA), Maria de Lurdes do Carmo, a prefeitura prometeu liberar a autorização para o retorno ou oferecer um novo local para os ambulantes, porém não cumpriu. A Polícia Militar dispersou os manifestantes que ocuparam os trilhos do VLT Carioca na quarta-feira. – Mais uma vez, sem resposta da Prefeitura, os camelôs aqui do Largo da Carioca, que estão cansados de serem enrolados pelo poder público, exigindo uma solução. As pessoas estão há um mês sem trabalhar, passando necessidade, porque a Prefeitura não cumpriu o combinado – disse Maria dos Camelôs, como é conhecida, durante o protesto. AoBrasil de Fato, a Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (SEOP) informou que existe uma lista de espera de camelôs que buscam regularização e realocação no Centro do Rio. “O processo está sendo avaliado pela Coordenadoria de Controle Urbano, que está buscando locais apropriados para a alocação desses comerciantes ambulantes”, diz o texto.
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