Brasil registra recorde de desastres naturais em 2023

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Publicado Sábado, 20 de Janeiro de 2024 às 15:32, por: CdB

O mapa divulgado pelo Cemaden mostra que há uma maior incidência em regiões próximas ao litoral do país. No entanto, no ranking de municípios com mais ocorrências, Manaus (AM) lidera, com 23, seguido de São Paulo (22) e Petrópolis (18).


Por Redação, com Poder360 - de Brasília


O Brasil registrou um número recorde de desastres naturais em 2023. Foram 1.161, de acordo o Cemaden (Centro Nacional de Desastres Naturais), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. As ocorrências são divididas em duas categorias:




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Para o Cemaden, 2023 foi um ano peculiar por causa dos fenômenos climáticos La Niña e El Niño; na imagem, estrago causado por temporal em Angra dos Reis

O mapa divulgado pelo Cemaden mostra que há uma maior incidência em regiões próximas ao litoral do país. No entanto, no ranking de municípios com mais ocorrências, Manaus (AM) lidera, com 23, seguido de São Paulo (22) e Petrópolis (18).



Cerca de 3.425 alertas


O Cemaden informou também ter emitido 3.425 alertas para possíveis desastres em 2023. É o maior número de alertas desde a fundação do centro, em 2011.


Petrópolis, no Rio, recebeu 61 alertas e lidera o ranking de municípios. Completam o top 5: São Paulo (56), Manaus (49), Belo Horizonte (40) e Rio de Janeiro (35).


Segundo a diretora do Cemaden, Regina Alvalá, 2023 foi “peculiar” em relação ao clima, especialmente por causa dos fenômenos La Niña e El Niño e pela mudança do clima. “Isso ocasionou uma mudança no padrão das chuvas em relação à média histórica. Os índices de chuva registrados em 2023 foram muito superiores no Sul e inferiores no Norte e Nordeste (…) O oceano mais quente significa mais vapor de água na atmosfera e, por consequência, provocam chuvas intensas e concentradas”, afirmou.



Mortos e desabrigados


O Cemaden também apresentou dados do Ministério do Desenvolvimento Regional com os impactos socioeconômicos dos desastres.


Só em eventos relacionados a chuvas, 132 pessoas morreram, 9.263 se feriram e 74 mil ficaram desabrigadas. No total, 524 mil pessoas ficaram desalojadas.


A região Sul foi a mais afetada, seguida do Vale do Maranhão, da parte sudeste do Estado do Pará e de municípios ribeirinhos no rio Amazonas.




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