Boeing demite presidente após crise com o jato 737 MAX

Arquivado em:
Publicado Segunda, 23 de Dezembro de 2019 às 13:03, por: CdB

Especulações em torno da demissão de Muilenburg circulavam na indústria há meses, intensificando-se em outubro, quando foi afastado do cargo pelo conselho. Lawrence Kellner, membro do conselho, será presidente não executivo do conselho, com efeito imediato, disse a empresa.

 
Por Redação, com Reuters - de Nova York, NY-EUA
  A Boeing demitiu seu presidente-executivo, Dennis Muilenburg, após um ano de intensa crise e revés industrial desencadeados por acidentes fatais com seu jato 737 MAX. A saída ocorre com a maior fabricante de aviões do mundo luta para obter aprovações regulatórias para seu jato mais vendido, enquanto tenta recuperar a confiança de passageiros e companhias aéreas.
dennis-muilenburg.jpg
Dennis Muilenburg, ex-CEO da Boing, foi demitido nesta segunda-feira, por determinação do Conselho Diretor
“O conselho da diretoria decidiu que era necessária uma mudança de liderança para restaurar a confiança na empresa, à medida que trabalha para reparar relacionamentos com reguladores, clientes e todas as outras partes interessadas”, informou a empresa.

Estagiário

Após cair mais de 20% desde março, a ação da Boeing subia mais de 2% nesta segunda-feira às 12:42 (horário de Brasília). O presidente David Calhoun assumirá como CEO e presidente a partir de 13 de janeiro, informou a Boeing. Os casos ligados ao 737 MAX foram a maior crise dos 34 anos de Muilenburg na Boeing, onde começou como estagiário em 1985. A empresa disse neste mês que suspenderia a produção do MAX em janeiro. Especulações em torno da demissão de Muilenburg circulavam na indústria há meses, intensificando-se em outubro, quando foi afastado do cargo pelo conselho. Lawrence Kellner, membro do conselho, será presidente não executivo do conselho, com efeito imediato, disse a empresa.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo