Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Biden defende ‘responsabilização total’ após morte de ativista na Cisjordânia

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Quarta, 11 de Setembro de 2024 às 14:21, por: CdB

Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, que também tem nacionalidade turca, foi morta a tiros na última sexta-feira em uma marcha de protesto em Beita.

Por Redação, com Reuters – de Washington

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse nesta quarta-feira que Israel tem que fazer mais para garantir que incidentes como o disparo que matou uma manifestante norte-americana contra a expansão dos assentamentos nunca mais aconteçam, chamando a morte de “totalmente inaceitável”.

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Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, que também tem nacionalidade turca, foi morta a tiros

Em um comunicado, Biden afirmou que, embora Israel tenha assumido a responsabilidade pela morte, o governo dos EUA espera ter acesso contínuo à medida que a investigação segue sobre as circunstâncias do ataque a tiros.

– Precisa haver responsabilização total. E Israel precisa fazer mais para garantir que incidentes como esse não voltem a acontecer – disse Biden.

Violência na Cisjordânia

Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, que também tem nacionalidade turca, foi morta a tiros na última sexta-feira em uma marcha de protesto em Beita, um vilarejo perto de Nablus onde os palestinos têm sido repetidamente atacados por colonos judeus de extrema-direita. Israel disse que a morte foi acidental.

Biden também criticou a violência na Cisjordânia por parte de “colonos israelenses extremistas” e “terroristas palestinos”, um dia depois que autoridades dos EUA exigiram uma revisão da conduta militar israelense na Cisjordânia ocupada.

– Continuarei a apoiar políticas que responsabilizem todos os extremistas, israelenses e palestinos, por fomentar a violência e servir de obstáculo à paz – declarou Biden.

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