Biden concede 'autoridade total' para alvejar militantes do EI–K

Arquivado em:
Publicado Sexta, 27 de Agosto de 2021 às 11:49, por: CdB

O presidente norte-americano Joe Biden concedeu aos comandantes militares dos EUA autoridade total para atacar os terroristas do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), que atua no Afeganistão e Paquistão, informou a Casa Branca em um comunicado nesta sexta-feira.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

Ao menos 170 pessoas morreram e outras 1.330 ficaram feridas após os atentados de quinta-feira no aeroporto de Cabul. Treze militares dos EUA estão entre as vítimas fatais, com 15 outros sofrendo ferimentos.
biden-3.jpg
Presidente norte-americano Joe Biden
O presidente norte-americano Joe Biden concedeu aos comandantes militares dos EUA autoridade total para atacar os terroristas do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), que atua no Afeganistão e Paquistão, informou a Casa Branca em um comunicado nesta sexta-feira. – Nossos comandantes também atualizaram o presidente (Joe Biden) e a vice-presidente (Kamala Harris) sobre os planos para avançar com os alvos do IE-K. Os próximos dias desta missão serão o período mais perigoso até agora. O Presidente reafirmou com os comandantes sua aprovação de total autoridade de que precisem para conduzir a operação e proteger nossas tropas, e todos informaram que possuem os recursos que acreditam necessitar para fazê-lo com eficácia – disse Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca. De acordo com o comunicado, Biden foi informado de que o Exército dos EUA retomou suas operações de evacuação em Cabul, com "milhares de pessoas" sendo transportadas para fora do país "a cada poucas horas" e priorizando a evacuação de cidadãos norte-americanos. Junto com Biden e o vice-presidente Harris, a reunião desta sexta-feira teria incluído o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, os diretores da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) e do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, e outros altos funcionários, bem como comandantes e diplomatas.

Atentado em Cabul

Na quinta-feira, pelo menos 170 pessoas morreram e outras 1.330 ficaram feridas após dois homens-bomba e pessoas armadas atacaram a multidão que está aglomerada fora do aeroporto de Cabul. Horas depois o grupo Daesh assumiu a responsabilidade pelo ataque. Treze dos mortos eram militares norte-americanos, disseram autoridades dos EUA. Joe Biden informou nesta quinta-feira que cerca de 7 mil pessoas deixaram o Afeganistão nas últimas 12 horas e mais de 100 mil nos últimos 11 dias. O presidente norte-americano reafirmou que os EUA vão deixar o Afeganistão em 31 de agosto: "Conhecendo a ameaça, sabendo que podemos muito bem ter outro ataque, os militares concluíram que é isso que devemos fazer. Acho que eles estão certos". Em discurso à nação na noite de quinta-feira, o presidente dos EUA informou aos norte-americanos que ordenou aos militares que "caçassem" os militantes por trás dos ataques ao aeroporto de Cabul. "Não seremos dissuadidos por terroristas. Não permitiremos que interrompam nossa missão. Continuaremos a evacuação", disse Biden. O presidente reafirmou que pretende deixar o Afeganistão em 31 de agosto.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo