Bancada petista indica Aguinaldo Ribeiro para o cargo de Rodrigo Maia

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Publicado Quarta, 23 de Dezembro de 2020 às 11:12, por: CdB

A escolha do candidato à eleição para a Mesa Diretora da Câmara, com o apoio de Maia, dura há quase 20 dias e aumenta o volume das reclamações pela demora no anúncio do nome a bater Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão e do mesmo partido que Ribeiro.

Por Redação - de Brasília
Em reunião iniciada no início desta tarde, a bancada de 54 parlamentares do PT já parte de uma posição que parece agradar a maioria: o apoio ao deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas-PB) para a Presidência da Câmara, como candidato do bloco parlamentar sob a liderança do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). A posição do partido, uma vez oficializada, poderá alterar o desenho da disputa e se tornar decisiva para a definição do quadro sucessório.
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O deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas/PB), se for escolhido, abrirá uma divisão em seu partido
A escolha do candidato à eleição para a Mesa Diretora da Câmara, com o apoio de Maia, dura há quase 20 dias e aumenta o volume das reclamações pela demora no anúncio do nome a bater Arthur Lira (Progressistas-AL), líder do Centrão e do mesmo partido que Ribeiro. Lira, no entanto, conta com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Privatização

O anúncio do candidato estava previsto para as próximas horas, a depender apenas do aval petista. Na segunda-feira, o PT, PDT, PSB e PC do B – todos integrantes do bloco de Maia – lançaram um manifesto no qual afirmam ser preciso derrotar Bolsonaro, chamado de “presidente criminoso”. “Queremos derrotar Bolsonaro e sua pretensão de controlar o Congresso, um presidente criminoso, cujo afastamento é imperioso para que o Brasil possa recuperar-se da devastação em curso, e também queremos, neste momento, expressar nossa posição e defesa de temas relevantes que merecem a atenção e responsabilidade do Congresso Nacional”, diz o manifesto. O documento apoia, ainda, a posição contrária à privatização de estatais e à autonomia do Banco Central. Maia observou, porém, não haver acordo em torno da agenda econômica dentro do bloco, que também é composto por DEM, MDB, PSDB, Cidadania, PSL, Rede e PV.
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