Bairros londrinos voltam a atrair endinheirados do mundo todo

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Publicado Quinta, 04 de Agosto de 2022 às 13:34, por: CdB

Por toda Londres há sinais de recuperação em setores que são particularmente dependentes de turistas e de investidores internacionais, mesmo com temores se acumulando sobre a economia doméstica. Na terça-feira, o proprietário de Covent Garden Capital & Counties Properties relatou aumentos nos valores e aluguéis à medida em que mais viajantes vêm visitando a cidade.

Por Redação, com Bloomberg - de Londres
Os compradores internacionais foram responsáveis por 48% das casas vendidas nos bairros mais caros da cidade no primeiro semestre deste ano, segundo dados compilados pela imobiliária Hamptons, uma das maiores da Inglaterra. Trata-se de um salto de 13 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando as restrições de viagem ainda estavam em vigor; além de um aumento de 45% nas casas compradas em 2019, um ano antes da pandemia, segundo os dados da corretora.
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Bairros elegantes de Londres têm parte de suas moradias vendidas a milionários estrangeiros
Por toda Londres há sinais de recuperação em setores que são particularmente dependentes de turistas e de investidores internacionais, mesmo com temores se acumulando sobre a economia doméstica. Na terça-feira, o proprietário de Covent Garden Capital & Counties Properties relatou aumentos nos valores e aluguéis à medida em que mais viajantes vêm visitando a cidade e fazendo compras em lojas de luxo.

Propriedades

— Um comprador que adquire com dólares uma casa de 1 milhão de libras (US$ 1,2 milhão) provavelmente economizará 66.000 libras em comparação com o ano passado, puramente devido à variação na moeda — disse Aneisha Beveridge, chefe de pesquisa na Hamptons, à agência norte-americana de notícias Bloomberg. Ainda assim, enquanto os interessados internacionais voltam a comprar as casas mais caras de Londres, as propriedades em outros distritos têm visto menos atividade de investidores estrangeiros, de acordo com Hamptons. Os compradores domésticos responderam por 79% dos negócios na Grande Londres no semestre encerrado em junho, acima dos 77% de 2021 e 73% em 2019, ano anterior à pandemia.
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