Avança Saúde Diabetes faz diagnóstico e encaminha pacientes em São Paulo

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Publicado Sábado, 28 de Maio de 2022 às 07:57, por: CdB

A doença é crônica e avança silenciosamente, podendo causar enormes prejuízos à saúde quando não é tratada corretamente, com riscos aumentados em caso de infecção por covid-19, danos aos olhos, rins, vasos sanguíneos, coração e nervos, entre outros.

Por Redação, com ABr - de São Paulo

A prefeitura de São Paulo realizou neste sábado, das 8h às 17h, ação de promoção à saúde de pessoas com diabetes mellitus, para o monitoramento de cidadãos assistidos pelo Programa de Automonitoramento Glicêmico (PAMG) e a busca ativa por pessoas com a doença. Durante o Avança Saúde Diabetes, pacientes diagnosticados serão encaminhados para atendimento médico, de enfermagem, farmacêutico e nutricional. A ação envolverá as 470 unidades básicas de Saúde (UBSs) da cidade de São Paulo.
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Ação envolverá 470 unidades básicas de Saúde
O diabetes mellitus é Doença Crônica Não Transmissível (DCNT) que ocorre quando o corpo não é capaz de produzir insulina (diabetes tipo 1) ou não consegue empregar de forma adequada a produzida (tipo 2) no pâncreas. A insulina é o hormônio responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue. Além dos diabetes tipo 1 e tipo 2, existe também o diabetes gestacional, que, embora não seja crônico, pode trazer complicações à saúde da mãe e do bebê.

A doença é crônica

A doença é crônica e avança silenciosamente, podendo causar enormes prejuízos à saúde quando não é tratada corretamente, com riscos aumentados em caso de infecção por covid-19, danos aos olhos, rins, vasos sanguíneos, coração e nervos, entre outros. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, no Brasil o percentual de diabéticos chegou a 9,14% em 2021. Esse índice, colhido a partir de mais de 27 mil entrevistas em todo o país, representa aumento de 11,47% sobre 2020. Pelo menos 90% da incidência da doença na população é do tipo 2, que tem causas muitas vezes evitáveis, como ausência de hábitos saudáveis de alimentação, além de sedentarismo e sobrepeso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 50% das pessoas não sabem que têm a doença.
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