Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Autoridades de Zaporizhia exigem retirada imediata das tropas de Kiev

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Quinta, 22 de Setembro de 2022 às 08:22, por: CdB

Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporizhia, disse nesta quinta-feira à agência russa de notícias Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território.

Por Redação, com Sputnik - de Kiev

Autoridades da região de Zaporizhia exigem que as tropas da Ucrânia deixem imediatamente a região, caso contrário, após o referendo, serão consideradas ocupantes.

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Autoridades da região de Zaporizhia exigem que as tropas da Ucrânia deixem imediatamente a região

Vladimir Rogov, membro do conselho principal da administração regional de Zaporizhia, disse nesta quinta-feira à agência russa de notícias Sputnik que os militares russos controlam cerca de 73% do território. Os 27% restantes, incluindo o centro regional de Zaporizhia, permanecem sob o controle da Ucrânia.

– As forças armadas da Ucrânia devem deixar imediatamente o resto da região de Zaporizhia. Caso contrário, após um referendo com a retirada da região da Ucrânia, declaração de independência e entrada na Federação Russa, as tropas ucranianas serão percebidas como ocupantes e qualquer uma de suas ações serão uma agressão contra a Rússia – disse Rogov.

O conselheiro disse ainda que a Ucrânia segue bombardeando a usina nuclear de Zaporizhia para desativá-la.

– As autoridades de Kiev estão mirando a usina nuclear para desativá-la completamente, impossibilitando a reinicialização das unidades de energia no futuro e tornando-a um fardo em termos de manutenção – disse Rogov.

Territórios à Rússia

Nesta semana, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL), no Donbass, e as regiões de Kherson e Zaporizhia anunciaram que realizarão referendos sobre a integração de seus territórios à Rússia.

De acordo com as regiões, o plebiscito é necessário para "defender-se contra atos terroristas" do governo ucraniano e de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que lhe fornece armas "para matar civis".

A decisão das autoridades locais gerou reações no Ocidente. Enquanto a União Europeia (UE) anunciou novas sanções, a Ucrânia pediu tanques modernos e mais armamentos de seus aliados.

Em discurso nesta quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou mobilização parcial na Rússia devido ao novo desdobramento da operação militar especial para a desmilitarização ucraniana e a libertação de Donbass.

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