Aumenta clamor por cassação de deputado por seu discurso nazista

Arquivado em:
Publicado Terça, 01 de Agosto de 2023 às 16:11, por: CdB

Na véspera, o deputado André Janones (Avante-MG) anunciou sua decisão de acionar a Procuradoria Geral da República (PGR) contra Nikolas Ferreira.


Por Redação - de Brasília

O clamor popular nas redes sociais do país, provocado por pedidos para que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) seja cassado por apologia ao nazismo, chega ao seu clímax nesta terça-feira, após vir à tona que, durante participação em um podcast, o parlamentar extremista defendeu a liberdade de expressão para que humoristas fizessem piadas sobre o tema, o que é considerado um crime no Brasil. A expressão #Nikolascassado era o assunto mais comentado na plataforma X, o antigo Twitter.

vereadorinvestigado.jpeg
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi eleito na capital mineira em 2020 utilizando as redes sociais para propagandear o discurso bolsonarista de ódio às populações marginalizadas


— Não tem liberdade de expressão para chegar dentro do hospital e fazer uma piada com uma pessoa que tem síndrome de down porque ali não é o ambiente nem o local pra isso. Agora, se pagou para ir a um show de um humorista, e a pessoa fez uma piada com síndrome de down, com negro, com nazismo, com qualquer coisa, eu entendo que a piada não é para ser levada a sério. Caso contrário, não é piada — afirmou.

Holocausto


Na véspera, o deputado André Janones (Avante-MG) anunciou sua decisão de acionar a Procuradoria Geral da República (PGR) contra Ferreira. "Qualquer apologia ao nazismo, ainda que disfarçada sob a manta do 'direito de expressão', deve ser punida com cassação de mandato, inelegibilidade e, a depender da gravidade do caso, com PRISÃO! Intolerância com os intolerantes: nazistas e fascistas NÃO PASSARÃO! Eu prometo", escreveu o parlamentar.

Na entrevista, o deputado Ferreira justificou sua posição com o exemplo de um episódio em que, supostamente, um judeu teria questionado se houve o Holocausto, o genocídios de mais de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, dizendo que isso seria ‘liberdade de expressão’.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo