Ataque reivindicado pelo Hezbollah em Israel deixa  feridos

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Publicado Quarta, 17 de Abril de 2024 às 13:55, por: CdB

O Hezbollah afirmou pouco antes ter lançado um ataque com drones e mísseis contra uma base militar no norte de Israel, na fronteira sul do Líbano, “em resposta” à morte, na véspera, de ao menos três de seus combatentes em bombardeios israelenses.


Por Redação, com CartaCapital - de Gaza


Ao menos 14 soldados ficaram feridos no norte de Israel nesta quarta-feira, de acordo com o Exército, após um bombardeio reivindicado pelo movimento libanês Hezbollah, aliado do Irã.




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Hezbollah é um grupo islâmico que prega o fim do Estado de Israel e tem boa relação com o Hamas

“Nas últimas horas, vários mísseis antitanque e drones foram identificados cruzando a fronteira a partir do território libanês em direção ao povoado de Arab al Aramshe, no norte de Israel”, informou o Exército israelense em um comunicado.


“Seis soldados ficaram gravemente feridos, dois moderadamente e os outros seis, levemente.”


Anteriormente, o Centro Médico da Galileia havia reportado que catorze feridos haviam sido “retirados da localidade de Arab al Aramshe, na fronteira norte”.


O Hezbollah afirmou pouco antes ter lançado um ataque com drones e mísseis contra uma base militar no norte de Israel, na fronteira sul do Líbano, “em resposta” à morte, na véspera, de ao menos três de seus combatentes em bombardeios israelenses.


Desde o início da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, em 7 de outubro, o Hezbollah lança ataques diariamente contra o território israelense para apoiar o movimento islamista palestino, seu aliado.


Mas as trocas de tiros entre o Hezbollah e Israel se intensificaram após o ataque sem precedentes do Irã contra Israel, que prometeu responder.



Conselho agenda votação sobre adesão da Palestina à ONU


O Conselho de Segurança da ONU se pronunciará na quinta-feira sobre o pedido da Palestina de adesão plena às Nações Unidas, indicaram várias fontes diplomáticas à agência francesa de notícias AFP na terça-feira.


Em meio à ofensiva militar de Israel em Gaza, os palestinos reviveram no início de abril uma candidatura à adesão que haviam apresentado pela primeira vez ao órgão mundial em 2011, embora os Estados Unidos, com poder de veto, tenham expressado repetidamente oposição à proposta.


A Assembleia Geral pode admitir um novo Estado membro com uma votação de dois terços da maioria, mas somente depois que o Conselho de Segurança der sua recomendação.


O bloco regional Grupo Árabe emitiu uma declaração nesta terça-feira afirmando seu “apoio inabalável” à candidatura dos palestinos.


“A adesão às Nações Unidas é um passo crucial na direção certa para uma resolução justa e duradoura da questão palestina em conformidade com o direito internacional e as relevantes resoluções da ONU”, dizia a declaração.


A Argélia, membro não permanente do Conselho de Segurança, redigiu a resolução que “recomenda” à Assembleia Geral “que o Estado da Palestina seja admitido como membro das Nações Unidas”.


A votação de quinta-feira coincidirá com uma reunião do Conselho de Segurança agendada várias semanas atrás para discutir a situação em Gaza, à qual se espera a presença de ministros de vários países árabes.


Os palestinos, que têm status de observador nas Nações Unidas desde 2012, têm feito lobby há anos para obter a adesão plena.




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