O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, relatou que o homem atacou um jovem alemão com um martelo até à morte e depois "atingiu sua companheira", que só foi salva "graças a um taxista que viu a cena”.
Por Redação, com Ansa - de Paris
Um homem morreu e outros dois ficaram feridos em um ataque em uma rua no centro de Paris, na França, perto da Torre Eiffel, um dos principais monumentos do país.
Segundo as autoridades locais, o agressor foi identificado como Armand Rajabpour-Miyandoab, de 26 anos, filho de um casal iraniano, considerado como um cidadão de alto risco de se radicalizar.
O ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, relatou que o homem atacou um jovem alemão com um martelo até à morte e depois "atingiu sua companheira", que só foi salva "graças a um taxista que viu a cena”.
Subúrbio
Darmanin disse ainda que no momento do ataque o suspeito teria gritado ‘Allahu Akbar’, uma expressão em árabe que significa "Alá é grande”. Rajabpour-Miyandoab, que vivia com os pais num subúrbio residencial de Paris, publicou um vídeo nas redes sociais assumindo a responsabilidade pelo seu ataque antes de agir.
Ele, que aparece vestindo um moletom preto e uma máscara cirúrgica na frente do rosto, declara sua lealdade à jihad e fala sobre "acontecimentos atuais, o governo, o assassinato de muçulmanos inocentes", afirmou uma fonte.
De acordo com relatos, o criminoso queria morrer após a sua ofensiva, mas foi detido pelas autoridades. Por esta razão, ele gritou que tinha explosivos consigo, mas os policiais o neutralizaram com uma arma de choque.
Cúmplice
Sob custódia, ele disse à polícia que "não pode mais tolerar que muçulmanos morram no Afeganistão como na Palestina" e declarou a sua raiva "pelo que está acontecendo em Gaza", afirmando que a França "é cúmplice do que Israel está fazendo".
O homem já havia tido contato com terroristas islâmicos responsável por outros ataques, como os de Magnanville - assassinato de um casal de policiais - e de Saint-Etienne-du-Rouvray - padre massacrado na igreja após a missa.
Em mensagem no X (antigo Twitter), o presidente da França, Emmanuel Macron, enviou suas "condolências à família e aos entes queridos do cidadão alemão falecido esta tarde no atentado terrorista de Paris", e enfatizou que seus "pensamentos estão com as pessoas que estão feridas e sendo atendidas neste momento".