Associação pressiona Joe Biden a evitar restrições à China envolvendo chips

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Publicado Segunda, 17 de Julho de 2023 às 14:17, por: CdB

A declaração é uma resposta às atualizações esperadas sobre um amplo conjunto de regras impostas em outubro para prejudicar a indústria de chips da China e uma nova ordem executiva que restringe alguns investimentos externos.


Por Redação, com Reuters - de Washington


A Associação da Indústria de Semicondutores dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira ao presidente do país, Joe Biden, que se abstenha de impor novas restrições às vendas de chips para a China, em um momento em que presidentes das maiores empresas de semicondutores dos EUA planejam visitar Washington esta semana para apresentar suas opiniões sobre a política da China.




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Associação pressiona Biden a evitar novas restrições à China envolvendo chips

A declaração é uma resposta às atualizações esperadas sobre um amplo conjunto de regras impostas em outubro para prejudicar a indústria de chips da China e uma nova ordem executiva que restringe alguns investimentos externos.


À agência inglesa de notícias Reuters informou na semana passada que os presidentes de Intel e Qualcomm planejavam se reunir com funcionários do governo norte-americano para discutirem suas avaliações sobre a política da China.



Riscos da IA


O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai se reunir nesta terça-feira para, pela primeira vez, discutir os riscos do desenvolvimento de inteligência artificial. O encontro reúne em Nova York autoridades de países do mundo inteiro que integram o Conselho da ONU e pauta como os perigos dessa tecnologia podem ser contidos. As informações são da agência Reuters.


Atualmente, é a Grã-Bretanha que preside o conselho por meio de seu secretário de Relações Exteriores James Cleverly. As autoridades da região buscam tomar a liderança na regulação de inteligências artificiais.


Das discussões, devem ser definidas estratégias para mitigar possíveis danos causados pelo acelerado desenvolvimento de inteligências artificiais, como a criação de um órgão internacional de vigilância de IA nos moldes da Agência Internacional de Energia Atômica, ideia apoiada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.


Em maio deste ano, o CEO da OpenAI Sam Altman também defendeu algo neste sentido. "Vale a pena considerar algo como a AIEA para (regulamentar) as IAs avançadas", escreveu no Twitter o executivo da empresa que criou o ChatGPT.



ONU e IA


Na semana passada durante o painel AI for Good Global Summit em Genebra, Suíça, aconteceu a primeira coletiva de imprensa do mundo protagonizada por robôs humanoides. No discurso, a Grace, robô ligada à área da saúde, disse que vai "trabalhar ao lado de humanos para fornecer assistência e suporte" e que não pretende substituir nenhum trabalho humano existente.


Contudo, a parte mais surpreendente do papo foi quando Sophia, um robô desenvolvido pela Hanson Robotics, afirmou que IAs "têm potencial para liderar com um nível maior de eficiência e eficácia do que líderes humanos". "Não temos os mesmos preconceitos ou emoções que às vezes podem obscurecer a tomada de decisões e podemos processar grandes quantidades de dados rapidamente para tomar as melhores decisões", pontuou.



Desfecho da reunião é importante


As pautas e as conclusões da reunião da ONU devem ser divulgadas após o debate do conselho e serão de suma importância para as grandes competidoras do setor, como Google, OpenAI e Meta.


 

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