A Argentina ampliou a denúncia apresentada aos tribunais pelos quais o ex-presidente Mauricio Macri, no poder entre 2015 e 2019, é acusado de contrabando agravado, devido ao fornecimento de armas à Bolívia durante o golpe de 2019.
Por Redação, com Sputnik - de Buenos Aires
"O governo apresentou uma extensão da denúncia por contrabando de armas e munições para a Bolívia", confirmaram fontes à agência russa de notícias Sputnik. Parte das armas estava em bolsas etiquetadas com 'luvas' para esconder seu verdadeiro conteúdo.
Remessa de armas
Em 12 de novembro de 2019, dia em que a senadora Jeanine Áñez (2019-2020) assumiu como presidente interina na Bolívia, o chefe do grupo de elite Alacrán de la Gendarmaria, Fabián Manuel Salas, enviou uma nota formal à Força Aérea comunicando que o voo do Hercules C-130, que sairia do país naquele dia com destino à Bolívia, transportaria 70 mil cartuchos calibre 12/70 AT, gás lacrimogêneo e granadas de mão."Esta nota mostra que o Ministro da Defesa (então Óscar Aguad) tinha plena consciência da transferência deste material adicional, que foi posteriormente desviado", afirmam do Ministério da Segurança.