Área rural terá monitoramento sobre risco de quebra na safra de alimentos

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Publicado Sexta, 22 de Março de 2024 às 20:45, por: CdB

Atualmente, o governo já dispõe de informações sobre levantamentos de safra realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); além de previsões meteorológicas do Inmet.


Por Redação, com ABr - de Brasília

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a elaborar um sistema de alerta e monitoramento para detectar precocemente os riscos de quebra de safra para adotar medidas de maneira a evitar ou mitigar a alta inflacionária nos preços dos alimentos. Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a proposta inclui a oferta de uma opção de seguro rural mais acessível no próximo Plano Safra, visando incentivar os produtores agrícolas a aderirem.

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Paulo Teixeira (PT-SP) comanda o Ministério do Desenvolvimento Agrário


Segundo Teixeira, o sistema em desenvolvimento servirá como um gatilho para acionar mecanismos de estímulo em momentos de crise.

— Sentiu que pode ficar caro o preço do feijão? Desde já a gente pode fazer opção de compra para o feijão. Dizer para o agricultor: 'Planta que nós vamos dar esse preço aqui, você não vai perder'. Se conseguir um preço de mercado maior que o preço que estou dando, vende para o mercado. Se não, vende para a gente. São estímulos de garantia — disse Teixeira, a jornalistas.

 

Previsões


Atualmente, o governo já dispõe de informações sobre levantamentos de safra realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); além de previsões meteorológicas do Inmet. No entanto, o ministro ressaltou que é preciso "calibrar" essas informações para detectar eventos climáticos adversos, medir seus possíveis impactos nos preços e agir de forma integrada e rápida.

A formulação do sistema de alerta está sendo debatida pela Conab, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Secretaria de Política Econômica (SPE), vinculada ao Ministério da Fazenda. Embora ainda não haja um prazo definido para a aplicação do sistema, o governo também discute outras medidas para melhorar as condições dos produtores. Entre elas, o aumento do financiamento e a redução do valor do seguro rural no próximo Plano Safra, que será lançado em junho.

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