Agência reguladora lança investigação sobre chinesa Didi Global

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Publicado Sexta, 02 de Julho de 2021 às 10:22, por: CdB

 

A agência que supervisiona a Internet na China anunciou nesta sexta-feira nova investigação sobre companhia de transporte urbano por aplicativo Didi Global, citando necessidade de proteção da segurança nacional e interesse público.

Por Redação, com Reuters - de Pequim

A agência que supervisiona a Internet na China anunciou nesta sexta-feira nova investigação sobre companhia de transporte urbano por aplicativo Didi Global, citando necessidade de proteção da segurança nacional e interesse público.
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Agência reguladora lança investigação sobre chinesa Didi
A Administração do Ciberespaço da China (CAC) disse que a Didi não tem permissão para registrar novos usuários durante a investigação, que foi anunciada apenas dois dias depois que as ações da Didi começaram a negociar na Bolsa de Valores de Nova York. A Didi disse que planeja realizar um exame abrangente dos riscos de segurança digital e que cooperará totalmente com a autoridade governamental competente. – A Didi parece estar atraindo muita pressão regulatória. O impacto de curto prazo depende muito de quanto tempo dura a fiscalização, mas a Didi tem uma base grande o suficiente de usuários que nos permite mantermos nossas previsões para a empresa ainda – disse o analista da Redex Research Kirk Boodry à agência inglesa de notícias Reuters. – Em um período de tempo mais longo, a fiscalização, seja impulsionada por preços ou segurança de plataforma, abre a porta para rivais menores assumirem participação – disse Boodry.

Os reguladores chineses

Os reguladores chineses da Internet tornaram as regras mais rígidas para grandes empresas de tecnologia do país nos últimos anos, exigindo das empresas coleta, armazenamento e manuseio de dados importantes de maneira adequada. A Didi também está enfrentando uma investigação antitruste, revelada pela Reuters em junho, para verificar se a empresa usou comportamentos anticompetitivos para afastar rivais menores do mercado. A companhia afirmou na época que não comentaria sobre "especulações infundadas de fontes não identificadas".
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