Aeroporto de Aleppo suspende operações após ataque de Israel

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Publicado Segunda, 28 de Agosto de 2023 às 11:30, por: CdB

O Ministério da Defesa sírio disse que o ataque ocorreu por volta das 4h30 (hora local), e o descreveu como um "ato de agressão aérea a partir do Mediterrâneo, a oeste de Latakia".


Por Redação, com RTP e ANSA - de Aleppo


As autoridades sírias informaram, nesta segunda-feira, que as operações no Aeroporto Internacional de Aleppo foram temporariamente suspensas, após um bombardeio atribuído a Israel. Não há, até o momento, registro de vítimas.




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Não há registro de vítimas

O Ministério da Defesa sírio disse que o ataque ocorreu por volta das 4h30 (hora local), e o descreveu como um "ato de agressão aérea a partir do Mediterrâneo, a oeste de Latakia".



Danos materiais ao aeroporto


O porta-voz militar, citado pelo ministério, explicou que o ataque causou danos materiais ao aeroporto, onde foram suspensas as operações. Ele não comentou a extensão a extensão dos prejuízos.


Israel reconheceu os ataques na Síria, argumentando que está agindo para impedir o estabelecimento de bases iranianas no país e o fornecimento de armas ao Hezbollah, movimento fundamentalista xiita libanês, pelo Irã, que apoia Damasco no contexto da guerra iniciada em 2011.



Líbia suspende ministra após encontro com chanceler de Israel


A realização de um encontro de ministros de Israel e Líbia em Roma, na semana passada, provocou um terremoto político no país africano, inclusive com protestos de rua na capital Trípoli.


No domingo, o ministro das Relações Exteriores israelense, Eli Cohen, disse ter se reunido na Itália dias antes com sua homóloga líbia, Najla el-Mangoush, como parte da estratégia do país judeu de estreitar laços com o mundo árabe.


A notícia provocou manifestações em Trípoli contra Mangoush, que foi suspensa pelo premiê do governo de união nacional da Líbia, Abdelhamid Dbeibah, e se refugiou na Turquia. Durante os protestos, cidadãos queimaram bandeiras de Israel e pediram a demissão da ministra.


O Executivo líbio definiu o encontro de Roma como "secreto" e instituiu uma comissão investigativa para apurar as circunstâncias do episódio. Enquanto isso, Mangoush foi substituída temporariamente pelo ministro da Juventude, Fathallah Abdullatif al-Zini.


Já o líder do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed al-Menfi, que faz as vezes de chefe de Estado, disse que o encontro "não reflete a política externa do país" e violou as "leis que criminalizam a normalização com a entidade sionista".


Em meio à polêmica, o Ministério das Relações Exteriores líbio afirmou que a reunião entre Mangoush e Cohen foi "casual e informal", à margem de um encontro com o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.


No entanto, no dia anterior, Cohen disse que a reunião teve como objetivo "examinar as opções para colaborações e as relações entre as nações e preservar a herança do judaísmo líbio". Além disso, o ministro definiu o encontro como "primeiro passo" na aproximação entre os países.


A divulgação da reunião também se tornou motivo de críticas em Israel, onde o líder de oposição Yair Lapid acusou Cohen de ser "amador e irresponsável, sem capacidade de julgamento".




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