Omã direcionou navios e aviões militares para manter a segurança na área do incidente do navio-tanque Asphalt Princess, informou o Centro da Segurança Marítima do país, nesta quarta-feira. O Sultanato de Omã forneceu a primeira informação oficial confirmando que o petroleiro Asphalt Princess esteve envolvido em um sequestro no mar Arábico.
Por Redação, com Sputnik – de Mascate
Omã direcionou navios e aviões militares para manter a segurança na área do incidente do navio-tanque Asphalt Princess, informou o Centro da Segurança Marítima do país, nesta quarta-feira.
Nesta quarta, o Sultanato de Omã forneceu a primeira informação oficial confirmando que o petroleiro Asphalt Princess esteve envolvido em um sequestro no mar Arábico.
Na terça-feira, o serviço de informação sobre transporte marítimo Lloyd’s List informou que o navio-tanque Asphalt Princess, de bandeira do Panamá, sequestrado nas águas internacionais no golfo de Omã, se dirigia rumo ao sultanato.
O Centro de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO, na sigla em inglês) notificou sobre um incidente, sem indicar o nome do navio, nas águas a leste do emirado de Fujairah dos EAU. O serviço afirmou se tratar de um sequestro potencial. Depois, o serviço informou que os invasores já tinham deixado o navio, que a embarcação estava em segurança e que o incidente havia terminado.
Segurança Marítima
O Centro da Segurança Marítima de Omã anunciou que está monitorando a situação: “O Centro da Segurança Marítima do Sultanato de Omã continua monitorando situação do navio Asphalt Princess nas águas internacionais após ter recebido informação sobre o seu sequestro no golfo de Omã.”
“A Força Aérea Real de Omã realizou vários voos na região do incidente, adicionalmente foram enviados vários navios militares para manter a segurança das águas internacionais da região”, diz o comunicado.
O sequestro vem em meio a um escândalo envolvendo outro petroleiro, o Mercer Street, de propriedade japonesa, que foi atacado na semana passada. Israel, Reino Unido e EUA culparam o Irã, apesar de Teerã negar ter tido qualquer papel no incidente.
