A deputada é investigada após ser flagrada sacando uma arma e apontando na direção de um apoiador de Lula (PT) na véspera do segundo turno das eleições de 2022, no bairro do Jardins, em São Paulo. Na ocasião, Gilmar Mendes suspendeu o porte de armas e determinou a devolução de todos armamentos da parlamentar. 

“A parlamentar pode, em tese, sofrer sanções por quebra de decoro parlamentar que, em último caso pode até mesmo levar à cassação do mandato. Além da clara violação, as circunstâncias fáticas do ocorrido precisam ser esclarecidas”, destaca o pedido de cassação do mandato de Carla Zambelli (PL-SP).

Ele havia sido preso por disparo de arma de fogo. Deputada não feriu resolução que proíbe porte próximo a seção eleitoral, segundo a Secretaria de Segurança Pública paulista. Homem perseguido prestou queixa.

Após o incidente, Luan Araújo registrou queixa em uma delegacia em São Paulo contra a parlamentar por ameaça e racismo. Depois de prestar depoimento, o homem pediu proteção e disse que está assustado.

A ação, ajuizada em agosto de 2020, questionava o uso da música ‘Xique-Xique’ em um vídeo que sugeria apoio das regiões Norte e Nordeste do Brasil a Bolsonaro, em publicação nas redes sociais da deputada. Carla Zambelli (PL-SP) já havia depositado, em juízo, antes da decisão do bloqueio das contas, quase R$ 100 mil.

Por Rui Martins - Se existiam algumas dúvidas sobre o projeto golpista do presidente Jair Bolsonaro, elas foram desfeitas com sua decisão inequívoca de provocar uma crise institucional ao desafiar o Supremo Tribunal Federal, concedendo o perdão ao deputado federal Daniel Silveira, mesmo antes de divulgada sua condenação a 8 anos e nove meses.