Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2024

Tempestade geomagnética pode atingir a Terra

Arquivado em:
Quarta, 25 de Setembro de 2024 às 11:53, por: CdB

A ejeção de plasma solar está viajando a mais de 1 milhão de quilômetros por hora, e a maior parte do material passará próximo à Terra. 

Por Redação, com Byte – de Washington

Uma tempestade geomagnética está prevista para alcançar a Terra nesta quarta-feira, como resultado de uma ejeção de massa coronal (CME) causada por uma explosão solar.

tempestade.jpg
Força de tempestade solar recente surpreendeu cientistas

Segundo a plataforma Spaceweather.com, o evento foi impulsionado por uma erupção solar de classe M, ocorrida no domingo, surpreendendo especialistas, já que a mancha solar AR3835, de onde veio a explosão, parecia estável demais para gerar o fenômeno.

A ejeção de plasma solar está viajando a mais de 1 milhão de quilômetros por hora, e a maior parte do material passará próximo à Terra. Entretanto, um impacto tangencial pode atingir a magnetosfera, a barreira magnética que protege o planeta.

Embora esse tipo de colisão geralmente não cause grandes tempestades geomagnéticas, a proximidade com o equinócio de primavera pode potencializar os efeitos. Entenda:

Efeito do equinócio na tempestade geomagnética

O equinócio de primavera, ocorrido em setembro, é um momento em que o dia e a noite têm a mesma duração. Durante esse período, o campo magnético da Terra se alinha de forma mais favorável com o campo solar, facilitando o acúmulo de energia e aumentando a probabilidade de tempestades geomagnéticas mais intensas.

Este fenômeno é conhecido como “efeito Russell-McPherron”, proposto em 1973, e explica por que as tempestades são mais frequentes durante os equinócios.

Possíveis impactos e auroras

Segundo especialistas, as tempestades geomagnéticas podem interferir em sistemas de comunicação, redes elétricas e satélites, além de gerar auroras visíveis em regiões de alta latitude.

No entanto, a tempestade prevista para esta quarta-feira é classificada entre G1 e G2 pela escala da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), o que indica impacto moderado, sendo que as áreas mais ao norte do planeta devem se preparar para possíveis interferências.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo