Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2024

Pedro Barros conquista prata no skate park da Olimpíada

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Quinta, 05 de Agosto de 2021 às 07:39, por: CdB

O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa.

Por Redação, com ABr - de Tóquio

O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99.
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Catarinense leva 3ª medalha do Brasil na modalidade em Tóquio

A medalha dourada

A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio. Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47. Antes da conquista de Pedro Barros no park, o skate brasileiro já havia garantido outras duas pratas, ambas no street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.

Arremesso de peso

Darlan Romani ficou em 4º lugar entre os 12 participantes da final da prova de arremesso do peso na Olimpíada de Tóquio (Japão). A disputa ocorreu na noite de quarta-feira no Estádio Olímpico. A melhor marca do atleta catarinense foi 21,88 metros (m), alcançada na primeira tentativa. Nos arremessos seguintes, o brasileiro fez 21,22 m, 20,96 m e 20,7 m, além de ter outros dois lançamentos invalidados. A medalha de ouro ficou com o norte-americano Ryan Crouser, que fez cinco arremessos acima da marca de 22,5 m, sendo a melhor de 23,3 m (o novo recorde olímpico). Já a prata foi de outro atleta dos EUA, Joe Kovacs, com 22,65 m. O último lugar no pódio ficou com o neozelandês Tomas Walsh, com 22,18 m.

Boxe

Os baianos Beatriz Ferreira e Hebert Conceição estão nas finais do boxe na Olimpíada de Tóquio (Japão). Atual campeã mundial, a peso-leve brasileira avançou após vencer a finlandesa Mira Potkonen, na categoria até 60 quilos, por decisão unânime dos árbitros (5 a 0). Na disputa masculina da categoria peso-médio (75 kg), Conceição superou o atual campeão mundial Gleb Bakshi, do Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês), por 4 a 1, também por decisão dos juízes. Ambos os duelos ocorreram nesta madrugada desta quinta-feira na Arena Kokugikan, na capital japonesa. É primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que o boxe brasileiro se garante em duas finais olímpicas em uma mesma edição dos Jogos. Além disso, o esporte já assegurou três medalhas em Tóquio, já que além de Bia e Hebert, Abner Teixeira (categoria 91kg) conquistou o bronze. Pela terceira vez nos Jogos, Bia disse estar ansiosa para enfrentar pela primeira vez na carreira a irlandesa Kellie Harrington, campeã mundial em 2018. – Queria muito essa luta. Participamos de alguns campeonatos, mas infelizmente não chegamos a lutar. Ela é campeã mundial, tem todo o meu respeito e estou bem ansiosa para esse espetáculo. Espero sair com a vitória e mandar essa medalha para o meu pai – afirmou a baiana, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). A final feminina será às 2h (horário de Brasília) deste domingo, dia do encerramento dos Jogos de Tóquio. Logo após a luta da compatriota, foi a vez de Hebert Conceição entrar no ringue contra Gleb Bakshi, do ROC, que já havia derrotado o baiano na semi do Campeonato Mundial em 2019. Mas nesta quinta Conceição levou a melhor. – Estava um pouco tenso antes da luta, como sempre fico. Acho que temos que ter essa adrenalina, treinei muito com a minha equipe. Foi bom que consegui reverter mais essa revanche. Peguei uma chave muito dura – contou o pugilista ao COB. O brasileiro disputará o ouro neste sábado, às 2h45 (horário de Brasília), em final contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak.

Trajetórias

Beatriz Ferreira estreou nos Jogos Olímpicos com vitória contra Shih-Yi Wu, de Taiwan. A brasileira venceu com julgamento unânime dos juízes (5 a 0), garantindo a classificação para as quartas de final. Na sequência, ela encarou a uzbeque Raykhona Kodirova, que também foi derrotada por decisão concordante dos cinco árbitros. Já Hebert Conceição estreou com vitória contra o chinês Erbieke Tuoheta em decisão por pontos. No julgamento dos árbitros, a luta terminou com o resultado de 3 a 2. Na sequência, nas quartas de final, o brasileiro derrotou o cazaque Abilkhan Amankul. A vitória foi por decisão dividida, com três juízes dando o triunfo ao brasileiro e dois ao pugilista do Cazaquistão.  
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