Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2024

Israel volta a atacar o Líbano, em escalada de terror no Oriente Médio

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Sábado, 21 de Setembro de 2024 às 17:03, por: CdB

As ações bélicas deixaram mais de 70 mortos no Líbano, incluindo o comandante de operações do grupo xiita, Ibrahim Aqil, mas também crianças e civis. “Israel pagará um preço por essa loucura”, respondeu o Hezbollah, nesta tarde.

Por Redação, com agências internacionais – de Beirute

A Força Aérea de Israel voltou a bombardear a capital libanesa, neste sábado, em uma nova onda de ataques contra o grupo xiita Hezbollah e atingiu mais de 100 alvos ligados à milícia. Em resposta, o Hezbollah disparou cerca de 25 mísseis em direção ao norte israelense, a maioria deles abatido pelo sistema de defesa antiaérea do país, que fechou o espaço aéreo na região por 24 horas.

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Homens da Defesa Civil libanesa buscam sobreviventes sob os escombros, em Beirute, após o bombardeio israelense

Os ataques representam uma nova escalada de Israel contra o Hezbollah, após as explosões de milhares de pagers e walkie-talkies ao longo da semana e o bombardeio contra Beirute na véspera. As ações bélicas deixaram mais de 70 mortos no Líbano, incluindo o comandante de operações do grupo xiita, Ibrahim Aqil, mas também crianças e civis.

“Israel pagará um preço por essa loucura”, respondeu o Hezbollah, nesta tarde.

 

Forças especiais

Outra baixa importante para a milícia foi Ahmed Wahbi, também vítima dos ataques ocorridos na véspera, e que supervisionou as operações das forças especiais Radwan até o início do ano. Aqil será substituído no comando operacional do Hezbollah por Ali Karaki e Talal Hamia, ambos integrantes do Conselho da Jihad, máximo órgão militar do grupo.

Paralelamente, o Hamas acusou Israel de realizar um “massacre terrível” e matar pelo menos 21 pessoas em uma escola na Cidade de Gaza, incluindo 13 crianças, seis mulheres e um recém-nascido de três meses entre as vítimas.

O colégio Al-Zaytoun servia de abrigo para deslocados pelo conflito na Faixa de Gaza, mas o Exército israelense alega que os alvos eram “terroristas”. Até o momento, a guerra no enclave já matou mais de 41 mil pessoas, em sua maioria civis. O conflito foi deflagrado em 7 de outubro de 2023, após as mortes de 1,2 mil israelenses – também civis em sua maioria – em atentados do Hamas.

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