Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 2024

Investigações sobre ação irregular da rede X implica Starlink do Brasil

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Terça, 24 de Setembro de 2024 às 20:49, por: CdB

As declarações foram feitas a jornalistas após evento de lançamento do programa ‘Acessa Crédito Telecom’, que tem como objetivo expandir as redes de banda larga fixa no Brasil. No dia do retorno da plataforma, a rede X afirmou que o serviço foi restaurado de maneira “inadvertida e temporária”.

Por Redação – de Brasília

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho informou, nesta terça-feira, que a volta temporária da rede X (ex-Twitter) no Brasil, na semana passada, é alvo de uma investigação para saber se foi causada por falha técnica ou por ação deliberada do bilionário sul-africano Elon Musk. Segundo o ministro, em caso de descumprimento de decisão judicial de forma intencional, o ministério pode entrar com um processo para suspender a permissão de operação da Starlink no Brasil.

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Elon Musk é dono tanto da rede X quanto da Starlink

— Estamos apurando se foi algo que foi provocado por eles ou se foi alguma falha técnica, para ter certeza dos encaminhamentos a serem tomados. Dependendo da apuração, se tiver qualquer afronta em torno do não cumprimento de uma decisão judicial, as providências necessárias serão tomadas. Uma delas, como eu falei, é a abertura de um processo de cassação de outorga — afirmou o ministro.

 

Provedor

As declarações foram feitas a jornalistas após evento de lançamento do programa ‘Acessa Crédito Telecom’, que tem como objetivo expandir as redes de banda larga fixa no Brasil. No dia do retorno da plataforma, a rede X afirmou que o serviço foi restaurado de maneira “inadvertida e temporária” após uma mudança no provedor de rede da empresa.

A Starlink, também de Elon Musk, opera a rede líder de satélites cujo objetivo é levar internet para pontos remotos, que não costumam ter acesso à web. Atualmente, existem 224,5 mil clientes da Starlink em território nacional e cerca de um terço deles concentra-se no norte do país.

— Estamos acompanhando o caso e vamos sempre seguir a legislação brasileira e cumprir as decisões judiciais que são cabíveis no caso — resumiu Juscelino.

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