Monteiro foi preso preventivamente na segunda-feira depois de se apresentar à 77ª Delegacia Policial (DP), em Icaraí, Niterói, região metropolitana do Rio. Ele havia sido denunciado pelo estupro de uma jovem e, por isso, responde a processo na 34ª Vara Criminal. A ação corre sob sigilo.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O ex-vereador carioca Gabriel Monteiro foi transferido, nesta quarta-feira, do presídio José Frederico Marques, em Benfica, para o Complexo Penitenciário de Gericinó (Complexo de Bangu). Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), ele deu entrada na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, uma das unidades do complexo.
Monteiro foi preso preventivamente na segunda-feira depois de se apresentar à 77ª Delegacia Policial (DP), em Icaraí, Niterói, região metropolitana do Rio. Ele havia sido denunciado pelo estupro de uma jovem e, por isso, responde a processo na 34ª Vara Criminal. A ação corre sob sigilo.
Prisão mantida
Gabriel foi encaminhado a Benfica e, na terça-feira, foi submetido a uma audiência de custódia, na qual a Justiça manteve a prisão do ex-vereador.
Gabriel Monteiro teve seu mandato cassado em agosto deste ano, depois de um processo ético-disciplinar. Entre as acusações que constavam no processo, figuram a filmagem de cena de sexo com adolescente, agressão e ameaça à pessoa em situação de rua, edição e manipulação de vídeos monetizados e exposição vexatória de crianças.
Julgamento da ex-deputada federal Flordelis é retomado
O julgamento da ex-deputada federal Flordelis, que entrou no terceiro dia, foi retomado no Fórum de Niterói. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto com mais de 30 tiros na madrugada do dia 16 de junho de 2019, depois de estacionar o carro na garagem da casa onde morava com a família, em Pendotiba, região metropolitana do Rio de Janeiro.
A expectativa, em princípio, era que o julgamento terminaria em 3 dias, mas agora é de que possa ir até sábado. Das 30 testemunhas arroladas, somente seis prestaram depoimento nos dois primeiros dias de julgamento: os delegados Bárbara Lomba e Allan Duarte, Regiane Ramos; o inspetor Tiago Vaz e os filhos afetivos de Flordelis, Alexsander Mendes e Wagner Pimenta.
Ainda faltam depor testemunhas arroladas pela acusação e pelas defesas de Simone, Flordelis, Rayane e Marzy. Na terça-feira, o júri, com o horário previsto para começar às 9h, só recomeçou pouco depois das 10h30. Por um erro cometido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o filho afetivo de Floderlis André Luiz de Oliveira não estava na lista de transferência para o tribunal, onde a sessão só iniciou depois da chegada dele.
No dia do crime, o casal tinha acabado de chegar no local. Flordelis desceu do carro e entrou na casa. Na época, pessoas da família relataram que Anderson havia retornado à garagem porque teria esquecido algo no veículo. Disseram ainda que na sequência ouviram disparos e encontraram Anderson baleado perto do veículo. Em pouco tempo as investigações conduzidas inicialmente pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí indicaram que houve um plano para assassinar o pastor. O inquérito apontou que Flordelis seria a mandante do crime.
A ex-parlamentar responde por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Estão também em julgamento os filhos afetivos da ex-parlamentar André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, além da filha biológica Simone dos Santos Rodrigues. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. A neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, também está sendo julgada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.