Para a Scania, uma das líderes no segmento ao lado de Mercedes, Volkswagen, Volvo e Iveco, entre outras, a adoção de novas tecnologias para reduzir emissões vai depender da maturidade de cada mercado.
Por Redação, com Bloomberg - de Estocolmo
Enquanto os carros elétricos ganham destaque crescente na preferência do consumidor no Brasil e no mundo, no setor de veículos pesados, crucial para o transporte de mercadorias e insumos, o caminho para a transição energética ainda reserva muitas incertezas.

Para a Scania, uma das líderes no segmento ao lado de Mercedes, Volkswagen, Volvo e Iveco, entre outras, a adoção de novas tecnologias para reduzir emissões vai depender da maturidade de cada mercado.
Transportes
No Brasil, a montadora espera que no curto e médio prazo o gás natural veicular (GNV) ganhe espaço na produção da companhia, afirmou o diretor de vendas da Scania, Alex Nucci.
— Nos próximos cinco anos, esperamos que o gás represente 10% do que produzimos e comercializamos na Scania Brasil. Vamos ter algo de elétrico, mas 90% ainda vai ser diesel — afirmou o executivo, em entrevista à agência norte-americana de notícias Bloomberg Línea.
O setor de transportes, que inclui os modais ferroviário, marítimo e aéreo, responde por aproximadamente 20% das emissões globais de CO2, o que coloca um peso importante sobre as montadoras no processo de descarbonização.