Até a última quinta-feira, foram registrados 31.133 casos prováveis de dengue em todo o Estado. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu três notificações de óbitos dos municípios, sendo um a capital do Estado, um em Mangaratiba e um em Itatiaia, no Sul Fluminense.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Equipes do governo fluminense, munidas de repelentes para espantar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, receberam neste sábado, os foliões que aproveitaram os desfiles das escolas de samba da Série Ouro, na Marquês de Sapucaí. A ação faz parte da campanha ‘Contra a Dengue Todo Dia’ e objetiva aproveitar o palco do maior espetáculo da Terra para conscientizar a população sobre a necessidade de combater a proliferação do mosquito.
Até a última quinta-feira, foram registrados 31.133 casos prováveis de dengue em todo o Estado. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu três notificações de óbitos dos municípios, sendo um a capital do Estado, um em Mangaratiba e um em Itatiaia, no Sul Fluminense. Em 2023, foram 51.494 casos e 30 óbitos confirmados.
Além de proteger e conscientizar o público nas arquibancadas, a campanha da SES amplifica o alcance da mensagem “10 minutos que salvam vidas”, que orienta as pessoas para combater os focos do ‘Aedes aegypti’ existentes nas residências, onde estão 80% dos criadouros das larvas do mosquito.
Apoio popular
A secretária estadual de saúde, Claudia Mello, explicou que a partir de dezembro de 2023, quando foi percebido pelo órgão um aumento atípico de casos de dengue para essa época do ano, estão sendo treinados médicos dos 92 municípios do estado e das emergências e UPAs da rede estadual para atendimento a pacientes com suspeita de doença, dando suporte aos municípios com equipamentos, insumos e montagem de salas de hidratação e, usando a tecnologia para monitoramento dos casos.
— Mas é fundamental contarmos com o apoio da população no combate ao mosquito dentro de casa, porque é lá que está a maior parte dos focos do Aedes aegypt — destacou a secretária.
A aposentada Alilia Costa Gomes foi uma das primeiras foliãs no Sambódromo a aplicar o repelente nas pernas e nos braços.
— Não posso pegar dengue de jeito nenhum. Faço tratamento de câncer e não tinha me lembrado de passar o repelente antes de sair. A ideia foi nota dez. Estão de parabéns — concluiu.